Câmara recebe terreiros de matriz africana
O evento foi dirigido por Jorge Arruda, do Comitê Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CEPIR). “É importante que a sociedade entenda nossa religião. Que os instrumentos musicais que usamos são sagrados e entendam a importância da nossa história e cultura. Vamos dizer não à intolerância religiosa”.
Segundo a coordenadora da Caminhada dos Terreiros de Pernambuco, Mãe Elza de Iemanjá, todos os dias um terreiro é invadido no estado. “Nós precisamos ser respeitados”. Alunos do Ginásio Pernambucano, que fica na Av. Cruz Cabugá, participaram da oficina. “É importante que os alunos participem desse evento, pois eles são o nosso futuro. Precisam aprender desde agora a valorizar essa cultura”, comentou o professor Robson Honorato.
Na ocasião entregaram diplomas de Saber Notório para representantes de alguns terreiros que estavam presentes. “Esses diplomas garantem que o terreiro está protegido pelo estado”, disse Jorge Arruda. As oficinas também serão realizadas nas Regiões Político-administrativas (RPAs), para que a comunidade também colabore com a elaboração do plano estadual.
Em 17.06.2013, às 18h29.