Carlos Gueiros discute projeto sobre cargos públicos

O vereador Carlos Gueiros (PDB) informou que desde 2001 cobra da Prefeitura a isonomia entre os servidores. Reclamou que os projetos de planos e cargos que chegam à Câmara do Recife tratam de setores de forma desigual e isoladamente, criando categorias de servidores, quando ele acha que todos deveriam ter o mesmo tratamento. Ele se referiu ao PLE 27/2015 que dispõe sobre o redimensionamento de cargos públicos e regulamenta algumas carreiras. “As categorias são tratadas isoladamente, fazendo distinção entre elas. Este não é o momento de alterar nada, até porque legisladores não podem legislar sobre projetos que causam impacto financeiro, mas é preciso ter o compromisso que isso vai mudar”.

Vicente André Gomes (PSB) reafirmou que não compete à Casa legislar sobre esse assuntos, mas que tentou convencer o Executivo sobre isso, no entanto o líder do governo, vereador Gilberto Alves (PTN) ponderou que para discutir o assunto era preciso ter uma lei, mas que vai se buscar uma solução. Eurico Freire (PV) disse que procurou a Secretaria de Justiça, que também foi procurada por outros vereadores para tratar do mesmo tema. Eurico acha que os vereadores devem assumir o compromisso de no começo do ano procurar o Executivo para solucionar a questão da isonomia.

Jurandir Liberal (PT) lembrou que houve avanços na área administrativa na gestão do PT, mas outras categorias ficaram pendentes. “O prefeito teve o ano todo para enviar o PLE e só em cima da hora chega à Casa. Vamos cobrar no próximo ano a promessa de rever esse assunto, porque não dois tipos de servidores. Osmar Ricardo (PT) disse que o plano de cargo e carreiras da CTTU está parado, bem como de outros segmentos. “O plano de cargos e carreiras dá perspectiva ao servidor de ganhar melhor e ter uma aposentadoria mais decente”. Isabella de Roldão (PDT)  também questionou o fato do projeto só ter chegado à Casa agora.

Henrique Leite (PT) considera o código do servidor complexo e que os planos de cargos e carreiras têm distorções. Ele apelou ao líder do governo que trabalhasse pela isonomia. Gilberto Alves disse que era preciso primeiro aprovar a lei para poder discuti-la.

 

Em 30/11/2015 às 19h22.