Combate ao crack mobiliza parlamentares
Priscila Krause (DEM) frisou que a luta contra as drogas deve ser de todos para se transformar em realidade as leis. Ela disse que é favorável ao internamento compulsório por acreditar que uma pessoa sob efeito de drogas não terá discernimento para escolher se tratar. “Acho que todos devemos ter o direito de decidir sobre a própria vida, mas viciados nem sempre conseguem. Vamos transformar diálogos em ações”.
Henrique Leite (PT) lembrou que aqueles que andaram nas comunidades puderam sentir de perto o drama das famílias onde há viciados, especialmente em crack. “Também defendo o tratamento compulsório porque é difícil convencer alguém depende a se tratar. Há setores da saúde que são contrários á internação, mas é preciso fazer algo e urgente”. A líder da Oposição, vereadora Aline Mariano (PSDB) considera o crack uma epidemia nacional.para ela as autoridades demoraram a enxergar o problema e isso passou a ser um desafio. “Fizemos relatórios sobre o trabalho feito em outras cidades visitadas pela Frente de Combate ao Crack para subsidiar o então prefeito, mas nada saiu do papel”.
Amir Fernando (PCdoB) lembrou que o Recife se antecipou azo país e criou os ambulatórios de rua, e o novo prefeito já disse que vai dobrar o número deles. Disse ainda que o Estado tem diversas ações de combate às drogas, mas ainda é pouco. Para ele é preciso fazer muito mais. Já Marco Aurélio (PTC) considera o crack um fantasma que ronda as cidades. Ele disse que não consegue entender como se fala em livre arbítrio m escolha para pessoas dominadas por um vício. Jairo Britto (PT) disse que o recife combateu as drogas na gestão passada. Segundo ele, havia projetos e programas de combate, mas sem a internação compulsória. Vicente André Gomes (PSB), presidente da Casa, lembrou que é preciso entender o mecanismo da dependência. “Nesta Casa já trabalhamos no sentido de que seja dada a entidades que trabalham no combate às drogas, verbas para que possam desenvolver melhor o trabalho delas. “Organismos como igrejas, ONGs e outras entidades podem ajudar e muito, por já trabalham com isso”.
Em 06.02.2013, às 18h48.