Comissão da Lei Orgânica discute atuação de Conselhos
Ivan Moraes defende que todos os conselhos sejam deliberativos para com isso fortalecer a democracia participativa, através de mecanismos mais efetivos de controle social. Mas Carlos Gueiros acredita que os Conselhos existentes que deliberam são ilegais porque não atendem à Constituição. No entanto, Antônio Luiz Neto ponderou que esses órgãos dificilmente deliberam, acrescentando que acha temerário que o façam, pois em geral seus membros nem sempre estariam qualificados. “Legislar é função da Câmara Municipal e colocar na Lei Orgânica é dar carta branca para os conselhos passarem a criar leis”.
Gilberto Alves (PSD) disse que não via conselhos formulando leis de espécie alguma e que sua função é deliberar sobre algo que não terá força de lei. Por isso Carlos Gueiros propôs que fosse feita uma sub-emenda para colocar no texto se é deliberativo ou opinativo, de acordo com a lei que criar aquele determinado conselho, ou seja, ele já nasceria com a função determinada.
O presidente da Comissão destacou que a leitura da ata da reunião passada aprovou emendas importantes como a que determina que pedidos de informação realizados pelos parlamentares tenham prazo de 20 dias mais 10, e que o não cumprimento deste prazo fixe sanções ao Executivo.
O presidente considerou ainda que a reunião foi produtiva. Ele disse que as reuniões, por vezes, demoram em virtude dos detalhes colocados nas emendas, e que os mesmo precisam ser discutidos com apuramento pelos membros.
Em 17.10.2017 às 19h.22.