Comissão de Direitos Humanos distribui projetos e ouve organizações

Em sua primeira reunião de trabalho após o procedimento instalação, a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara do Recife distribuiu nesta segunda-feira (20), na Sala de Comissões, 26 projetos de lei que se encontram em tramitação na Casa no aguardo de pareceres. O grupo também ouviu representantes da Associação de Mães e Famílias Raras (AMAR) e de um grupo de aprovados no último concurso público para o cargo de Agente de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial (AADEE) da Prefeitura.

Segundo a presidente da comissão, a vereadora Michele Collins (PP), o trabalho de distribuição no começo desta Legislatura é importante para que os projetos apresentados anteriormente sejam colocados em votação. “Estamos zerando a pauta e já ouvindo as organizações sociais que nos procuram com demandas da população, como a AMAR e o pessoal de AADEE, que passaram no concurso para cuidar de crianças especiais nas salas das escolas públicas do Recife e não foram chamados”, disse.

Também participaram da reunião os vereadores Ivan Moraes (PSOL), membro efetivo da comissão, e Antonio Luiz Neto (PTB), membro suplente. Estiveram presentes ainda os vereadores Ana Lúcia (PRB) e Renato Antunes (PSC), que integram a Comissão de Educação, Cultura, Turismo e Esporte da Câmara. “A gente fez um debate sobre a questão das crianças especiais por esse recorte da educação, tratando da importância dos AADEEs. A Lei determina que cada criança especial precisa ter um profissional cuidando. Temos, hoje,  3.420 crianças especiais na rede pública do Recife. Estamos nos mobilizando, junto com a Comissão da Educação, para fortalecer a busca pela resolução desse problema. Nós vamos procurar o secretário de Educação para conversar sobre como poderão ser chamados esses profissionais para que eles possam dar um reforço nas escolas públicas do Recife”, afirmou Michele Collins.

A próxima reunião do grupo deve acontecer no dia 6 de março. Na data, a AMAR vai oferecer aos vereadores uma explanação a respeito das demandas que cercam as crianças com doenças raras e suas famílias. “A AMAR vai voltar na próxima reunião porque as crianças com doenças raras não precisam apenas da educação. Tem a questão da saúde. Recentemente, tivemos em nossa cidade um surto de microcefalia, que também desencadeia outras doenças. Precisamos pensar como vamos cuidar dessas crianças”, explicou a presidente da Comissão de Direitos Humanos.

Em 20.02.2017, às 15h51