Comissão de Direitos Humanos recebe grupo AMAR

O grupo de Mães Especiais foi formado pela rede social Facebook em agosto de 2013. Pollyana Dias, que é mãe de Pedro Henrique, adolescente que tem síndrome de cri du char, juntamente com outras mães locais, iniciaram esse movimento onde auxiliavam famílias raras no repasse de doações de suplementos alimentares, medicamentos, cadeiras de rodas, fraldas, roupas, materiais de higiene, cestas básicas, entre outros itens. O AMAR conta atualmente com 2.600 membros e atende pessoas com síndrome raras, deficientes com sequelas neuromotoras (seja por erro médico ou não) deficientes físicos, visuais, auditivos e com múltiplas deficiências.

A vereadora Michele Collins (PP) ressaltou que a Comissão de Direitos Humanos irá promover uma audiência pública para debater a questão, além de agendar com o prefeito Geraldo Julio. “Esse é o papel da Comissão e iremos repassar para a Casa e tenho a certeza de que os vereadores irão sensibilizar-se pela causa. Uma audiência pública será agendada, envolvendo o Ministério Público de Pernambuco, secretarias de saúde e educação e vamos tentar marcar uma reunião com o prefeito Geraldo Julio para ouvi-las e ele poder refletir sobre as ações que podem ser feitas”.

A parlamentar, após a reunião, levou o assunto ao plenário. Segundo Michele Collins, são 8 mil doenças diagnosticadas no mundo e apenas 100 têm medicamentos. “Essas mães falaram que querem ser vistas porque, não verdade, não são classificadas como mães de filhos especiais porque não tem ajuda do governo para fazer tratamento. São guerreiras porque os filhos têm convulsão, uma atrás da outras”.

Michele Collins frisou a importância de a Casa José Mariano ajudar o grupo. “Faço um apelo à Casa para unir-se às Mães Especiais. A Câmara tem a oportunidade de poder formular Políticas Públicas. Vamos começar uma luta e peço a ajuda do líder do governo, vereador Gilberto Alves (PTN), pois sei que o prefeito é solidário e a primeira-dama , Cristina Mello, que é pediatra, irá também sensibilizar-se com essa causa e ouvir as famílias”.