Comissão de Mobilidade vai contratar consultor técnico

O trabalho da Comissão de Mobilidade e Acessibilidade da Câmara Municipal do Recife será supervisionado por um consultor técnico com conhecimento nas áreas de trânsito, transporte e estrutura de mobilidade e que possa garantir a confecção de um plano duradouro e eficiente. A decisão foi tomada em reunião ocorrida na manhã desta quarta-feira, 7, quando a comissão chegou à conclusão de que será necessário esse acompanhamento de uma pessoa especializada porque o plano a ser elaborado mexerá com toda a estrutura das vias, estacionamento e funcionamento da cidade.

A reunião, presidida pelo vereador Gilberto Alves (PTN), contou com a participação de Josenildo Sinésio (PT), relator do projeto de mobilidade, e Múcio Magalhães (PT), co-relator. Participou também o presidente do Instituto Pelópidas Silveira, Milton Botler, que, no ano passado, encaminhou para a Câmara Municipal uma proposta de Mobilidade e Acessibilidade. “Acho importante a contratação desse assessor técnico para acompanhar a comissão porque será institucionalizado o sistema de mobilidade no Recife, através de lei. É preciso que os vereadorres tenham subsídios técnicos antes de transformar as propostas em linguagem legislativa”, disse Milton.

Gilberto Alves afirmou que o consultor será uma pessoa mais preparada “para estruturar o plano que terá relatório concluído em maio e votado em junho”.  A Comissão de Mobilidade e Acessibilidade também vai, segundo ele, ampliar as discussões dos problemas de trânsito e transporte do Recife, trazendo os diversos setores da sociedade civil organizada para debates em audiências públicas. A primeira está marcada para o dia 16 e vai trazer para o plenarinho os taxistas e cooperativas de motoristas de táxi, para que possam contribuir com ideias ao plano de mobilidade e acessibilidade.

Na reunião desta quarta-feira, os vereadores trocaram ideias, discutiram o funcionamento do trânsito nos bairros da periferia e entenderam que será necessário propor uma reestruturação no Sistema Estrutural Integrado, além de uma revisão no sistema complementar do transporte de passageiros. Eles ainda debateram sobre os estacionamentos privados e concluiram que o problema do Recife não é a grande quantidade de carros, mas “onde as pessoas estão guardando os carros” e também “para onde as pessoas estão indo com eles”.

Em 07.03.2012, às 11h35