Defesa Social debate metas na Câmara
Wilson Damázio explicou que este programa foi concebido a muitas mãos e por isso dá resultados, a tal ponto de servir de exemplo para outros estados. Segundo ele. H[á 5 anos eram efetuadas cerca de 15 mil prisões e hoje são mais de 25 mil entres os presos grandes traficantes, ladrões de bancos, homicidas. “São mais de 600 mandados de prisão expedidos por mês e mais der 2 toneladas de crack apreendidas e retiradas de circulação. Atualmente cerca de 80% dos inquéritos por homicídio enviados à Justiça estão com a autoria relatada. A velocidade da polícia não está sendo acompanhada pela Justiça”.
O secretário disse ainda que trabalha de forma integrada em todo o Estado, com realização de seminários onde a polícia interage diretamente com a comunidade. No caso do crack, a polícia vai atrás do usuário para retirá-lo do vício. É o programa Atitude. “Fazemos reuniões semanais com todas as áreas para avaliar como estão as metas. Ouvimos a população, as entidades como ONGs. O Pacto pela Vida é uma das melhores políticas públicas de segurança que já surgiram no país. Já conseguimos poupar 2 mil vidas em quatro anos”.
O vereador Sérgio Magalhães (PSD) frisou que o programa é exemplo a ser seguido no país, mas questionou se valia mesmo à pena divulgar a meta de redução de homicídios a 12%, o que poderia levar a bandidagem ou a quem torce contra, praticar mais crimes para impedir que o Estado bata sua meta. Jairo Britto (PT) disse que era presidente da Associação dos Peritos e sabia da luta do governo para melhorar as condições dos policiais civis. Ele disse que gostaria de ver implantado o laboratório de DNA na polícia cientifica, dando mais agilidade e mais capacidade na resolução de crimes.
Já Almir Fernando (PCdoB) ressaltou que era difícil propor alguma coisa a um programa tão bem elaborado, mas gostaria de ver ampliado o Polícia Presente para mais comunidades do, assim como a câmara do crack. Amaro Cipriano Maguari (PSB) frisou que o secretário já havia conquistado a confiança dos pernambucanos com seu trabalho, mas também gostaria de ver ampliado o programa Polícia Presente para zona oeste da cidade, onde há muita criminalidade. Vicente André Gomes (PSB) relatou que mora em um bairro pobre, Casa Amarela, e que conhece onde ficam os marginais, os locais de venda de drogas e que a polícia tem identificado bem a todos, mas, no entanto, preocupava a questão dos filhos e mulheres desses criminosos presos, para que essas crianças desamparadas não venham a se tornar novos traficantes. Estefano Menudo (PSB) disse que tem recebido reclamações da comunidade por causa da ação truculenta dos policiais nas comunidades. O secretário disse que existe grupo de apoio tático à Corregedoria para apurar comportamento dos policiais, mas é preciso que a população colabore. “Vamos denunciar os maus policiais”.
Em 16.11.2011, às 21h50.