Dia Municipal da Pessoa com Esclerodermia poderá ser incluído no Calendário Oficial
A doença pode ser classificada como esclerodermia localizada, ou em placas, e como esclerodermia sistêmica. A localizada é mais comum em crianças. As lesões aparecem em pequenas áreas da epiderme e nos tecidos abaixo dela. De acordo com o aspecto, é chamada de morféa (manchas) ou linear (em faixas). Raramente, evolui para a esclerose sistêmica.
Na forma sistêmica, a doença agride não só a pele, mas também os pulmões, rins, esôfago, vasos sanguíneos, articulações, estruturas nas quais pode provocar fibrose. “Não se conhece a causa dessa doença considerada reumatológica, que não é contagiosa nem hereditária, apesar de terem sido registrados casos em pessoas da mesma família. Existem hipóteses sem confirmação de que alguns fatores, como temperatura baixa, estresse, exposição a produtos químicos e a toxinas resultantes de infecção por vírus e bactérias, possam desencadear o processo”, ressaltou Aimée Carvalho.
O tratamento varia segundo as características específicas do tipo de esclerodermia. "Está voltado, por via de regra, para o controle da inflamação, para o alívio dos sintomas e para retardar a evolução da doença. Entretanto, há casos em que a medicação conhecida não demonstra eficácia e não é usada", complementou a parlamentar.
Em 25.07.2019 às 10h06.