Diretor da Escola Dom Bosco recebe título de Cidadão do Recife

Nascido no município de Queimadas, agreste paraibano, o Padre Gilvan Galdino Tavares, diretor da Escola Dom Bosco de Artes e Ofícios, localizada no bairro do Bongi, no Recife, recebeu na manhã desta quinta-feira, 24, o Título de Cidadão do Recife. A reunião solene, realizada no Plenário da Câmara, foi proposta pelo vereador Jadeval de Lima (PTN) e teve a presença de dezenas de alunos e professores da instituição. O vereador Wilton Brito (PHS), que presidiu a homenagem, convidou para compor a Mesa o Padre Fábio Farias, diretor da comunidade Salesiana; Michele Bezerra e Paulo Maciel, funcionários da Escola Dom Bosco.

Padre Gilvan Galdino Tavares, 46 anos, é filho de agricultores. Na cidade onde nasceu  destacou-se em vários movimentos: estudantil, social, organização de grupo de jovens, clube de mães, na Associação das Comunidades de Queimadas e na coordenação da catequese paroquial. Em 1991 entrou no pré-noviciado salesiano na Escola Dom Bosco no Recife. Em 1992 fez o noviciado em Barbacena (Minas Gerais). Entre 1995 e 2003 estudou Filosofia no Instituto Salesiano de Filosofia. De 2001 a 2008 fez Teologia em São Paulo. Ordenado em 2002 em Carpina, no mesmo ano veio morar na Escola Dom Bosco, no Recife, onde há seis anos é diretor.

 

Após entregar o título de cidadão ao homenageado, o vereador Jadeval de Lima lembrou a infância pobre do Padre Gilvan Galdino e os graves problemas de saúde sofridos pelo religioso, que foi vítima de paralisia infantil, e ressaltou a sua dedicação aos jovens. “O trabalho do Padre Gilvan é muito importante porque ele oferece a vara e ensina a pescar, formando jovens para o mercado profissional”. O parlamentar acrescentou: “Me sinto muito feliz por sua atuação junto à comunidade e seus esforços para administrar a Escola. A cidade do Recife agradece o seu empenho”, concluiu.   

 

A Dom Bosco de Artes e Ofícios pertence à Ordem dos Salesianos. É uma escola profissionalizante que oferece os cursos de Artes Gráficas e diversas modalidades de oficinas, como Mecânica, Serralharia, Marcenaria, Panificação e Pastelaria. Lá também funcionam a Casa Dom Bosco - que atende adolescentes de faixa etária entre 14 a 15 anos em situação de vulnerabilidade, através de ações voltadas à arte, cultura e esporte - o Oratório e a Casa de Formação dos novos salesianos. Além dos nove cursos profissionalizantes, com 225 jovens, a Escola conta com 950 aprendizes atuando, através de convênios, em 70 empresas.

 

Em seu discurso, o Padre Gilvan agradeceu a Deus, pelo chamado para a vocação sacerdotal, à família e aos salesianos pelo amor e ensinamentos que recebeu durante toda a vida. Ao falar sobre a Escola Dom Bosco, disse que a filosofia da instituição visa, sobretudo, o protagonismo dos jovens e que isso faz a diferença para os aprendizes. “Quando eles começam a trabalhar nas empresas são elogiados pela sua responsabilidade e comprometimento com o que fazem”, afirmou.

 

Para o religioso, sua maior alegria é constatar que milhares de jovens acreditaram no trabalho da Dom Bosco. “Ouvir de um jovem que a Escola mudou a vida dele é uma grande riqueza”, frisou. Padre Gilvan agradeceu a homenagem recebida pela Câmara e a todos os pernambucanos “que me acolheram com toda a sua cultura”, concluiu.

Em 24.10.2013, às 12h35