Documento denuncia dispensa de licitação
Pela ordem, de acordo com o documento elaborado por Aline Mariano, a Secretaria de Cultura aparece em segundo lugar no ranking das dispensas com 211 contratos nestas condições. “A lista é grande e quase todas as secretarias e órgãos tiveram contratos sem licitação”. A vereadora disse que vai entregar o seu levantamento ao Ministério Público de Pernambuco e ao Tribunal de Contas do Estado para que seja analisado por estes órgãos. Ela adiantou ainda que confia nestas instituições e citou pronunciamento feito por um dos membros da corte quando afirmou que existe a probabilidade de existirem dispensas fabricadas.
Priscila Krause (DEM) enfatizou que é dever da oposição fiscalizar e lamentou que alguns colegas tenham aberto mão dessa prerrogativa. “Também confio no TCE e no MMPE estando ou não na oposição. Há um grupo de pessoas e políticos tentando desqualificar o papel dessas instituições jurídicas e da Imprensa. Dizem que a oposição cria factóides, mas não é verdade. Muitas denúncias feitas aqui barraram contratos duvidosos a exemplo da compra de títulos públicos na operação realizada pela Finatec, e sobre a qual o ex-prefeito João Paulo responde por improbidade administrativa. Vamos continuar denunciando”.
O líder do governo na Casa, vereador Luiz Eustáquio (PT) asseverou que licitação é um certame e ganha aquela empresa que apresentar menor preço e melhores condições. ”Não se pode questionar um certame. Dispensas de licitação são necessárias e são legais, especialmente quando envolvem o interesse público”. O líder do governo disse ainda que a vereadora falava como se a dispensa de licitação fosse contra a lei. Para ele, trata-se de uma tentativa de torcer a verdade. E lembrou que a Câmara aprovou semana passada uma lei de transparência nas licitações através do pregão eletrônico e outros instrumentos, que aprimoram os mecanismos de licitação.
Em 19.12.2011, às 18h30