Dois títulos de Cidadão do Recife em uma mesma solene

Dois irmãos, o desembargador Fausto de Castro Campos, e o juiz Luciano de Castro Campos, foram contemplados com títulos de Cidadão do Recife, concedidos pelos vereadores Antonio Luiz Neto (PTB) e Gilvan Cavalcanti (PSD), respectivamente. Os dois títulos foram concedidos em uma única solene na Câmara do Recife, nesta tarde, por se tratar de irmãos. Os dois são baianos, mas estudaram no Recife e aqui fizeram carreira jurídica.

Gilvan Cavalcanti frisou que se deve homenagear aqueles que  buscam a justiça como forma de fazer o bem, caso do juiz Luciano Campos. “O magistrado dá voz aos anseios das sociedades. Acompanhei de perto as decisões deste juiz que nunca se afastou da severidade e sempre combateu o crime. Deu valoroza contribuição à sociedade pernambucana com seu trabalho. Na Vara onde atua não há precrições de crimes, pois o trabalho profícuo não deixa processos nas prateleiras”.

Antonio Luiz Neto saudou o desembargador Fausto Campos enaltecendo a trajetória histórica do Recife. Para ele, a cidade cruzada por cinco rios apaixona também pleo seu mar, céu, cultura e história. “As que dela se aproximam servem de exemplo na formação do caráter de um povo. Daqui surgiram nomes como Paulo Freire, Maurício de Nassau, Frei Caneca, Tobias Barreto e tantos outros. Dominá-la é impossível, vencer com ela é possível. Aos que aqui se apresentaram com brilho e denodo, nunca foi negado um palco. É o caso do desembargador Fausto Campos”.

Luciano Campos disse que se  sentia gratificado em receber o título de Gilvan Cavalcanti que o acompanha no dia a dia do trabalho. “Hoje me senti filho do Recife, que soube me abraçar. Aqui construi minha família, criei meus filhos e realizo meus sonhos. É uma emoção muito grande. Vou honrar este título até os últimos dias de minha vida”.

Fausto Campos enalteceu ao Recife afirmando que a cidade enche o coração das pessoas ao acolhê-las. Lembrou que era apenas um garoto quando aqui chegou para estudar, vindo do sertão baiano, assustado com cenário tão tentador, embalado por um turbilhão de acontecimentos históricos. “Sinto-me forasteiro quando estou longe do Recife. Este título oficializa meu vínculo com esta cidade. Agora sou cidadão recifense documentado”.

 

Em 18.05.2012, às 17h45