Edmar de Oliveira discute segurança pública

O vereador Edmar de Oliveira (SDD) iniciou um debate sobre segurança pública ao subir à tribuna da Câmara do Recife nesta terça-feira (30). Também participaram da discussão os vereadores Henrique Leite (PDT), Osmar Ricardo (PT) e Jayme Asfora (PMDB). Um dos principais temas em pauta foi o armamento e o treinamento da guarda municipal.

Segundo Edmar de Oliveira, a percepção da violência cresce a cada dia. “É um problema que afeta o Brasil todo e a cada dia está pior. É uma responsabilidade do Estado, mas nós, como parlamentares municipais, não podemos ficar calados. Será que vamos terminar mais um mandato e não vamos ver nossa guarda municipal treinada e equipada?”

O parlamentar também pontuou que setores econômicos podem ser afetados pela insegurança. “Turistas significam emprego. Estamos perdendo para vários Estados do País porque não temos segurança para dar.”

Henrique Leite argumentou que o problema precisa ser enfrentado com uma reavaliação do sistema de segurança que dê foco ao treinamento e à municipalização. “O sistema de segurança pública está falido, e não é de agora. O formato que estão querendo dar à segurança pública é errado. Não existe oxigenação. As pessoas que entram precisam se capacitar como policiais, e não como concurseiros. Tem que se estudar uma forma de municipalizar a polícia. O Estado não aguenta. A guarda municipal podia dar um suporte. Não é preciso só armá-la, mas prepará-la.”

Osmar Ricardo chamou a atenção da Prefeitura para os problemas atuais e também pediu o direito ao porte de arma aos guardas municipais. “Fizemos várias audiências públicas nesta Casa sobre segurança. O prefeito prometeu na eleição que ia dobrar o efetivo da guarda. Existe a Lei Federal 13.022, que regulamenta a guarda municipal e dá direito ao porte de arma. Várias cidades daqui já têm guardas municipais armados.”

Já o vereador Jayme Asfora fez uma defesa de algumas ações da gestão, especialmente a criação do Centro Comunitário da Paz (Compaz). “A gestão começou acertando já com a criação de uma secretaria própria. O Compaz é uma revolução. Atende duas mil pessoas por dia. Tem cursos de inglês, espanhol, aulas de artes marciais, biblioteca de primeiro mundo. O impacto que tem na redução da violência e do consumo e dependência química é enorme. É uma fábrica de esperança.”

Em 30.08.2016, às 11h25