Educação para o trânsito em escolas do Recife
Entre os anos de 2002 e 2013, mais de 500 mil brasileiros morreram em acidentes de trânsito. Apenas em 2015, o Seguro DPVAT pagou 42.500 indenizações por morte no país e 515.750 pessoas receberam amparo por invalidez. A faixa etária mais atingida é de jovens entre 20 e 24 anos, com acidentes decorrentes da ingestão de álcool e do excesso de velocidade.
Para Jayme Asfora, os números demonstram a necessidade de uma educação precoce a respeito dos cuidados no trânsito. “Crianças e adolescentes, através de atividades vivenciadas na escola, serão incentivados à construção contínua de conceitos e valores. Dessa forma, não se tornarão apenas bons condutores, mas também bons pedestres e bons cicloativistas, uma vez que é essencial o respeito entre os diferentes modais para a diminuição dos acidentes e o exercício da cidadania”, avalia.
De acordo com o texto, os cursos devem acontecer durante o mês de maio e ter carga horária mínima de uma hora semanal. O conteúdo deve disponibilizar de forma didática e propositiva conhecimentos básicos sobre a legislação brasileira de trânsito, além de estimular o exercício da cidadania, a adequada utilização dos espaços públicos e incentivar comportamentos para a segurança no trânsito.
“A inserção desse tema no cotidiano das escolas deve permitir ao aluno conhecer a cidade onde vive, seus direitos e deveres diante das diversas situações no trânsito e desenvolver comportamentos e atitudes propositivas e de cooperação no trânsito. A obediência às normas de trânsito e à conduta defensiva salvarão muitas vidas”, conclui o parlamentar.
A proposta já recebeu parecer de aprovação da Comissão de Educação e aguarda parecer da Comissão de Legislação e Justiça para ser incluída na pauta.
*Dados: Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Em 11.01.2018, às 12h01