Em última reunião de 2017, CDHC debate projetos e recebe entidades

A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDHC) da Câmara do Recife realizou nesta segunda-feira (11) sua última reunião de trabalho de 2017. Na ocasião, o grupo – que é presidido pela vereadora Michele Collins (PP) – recebeu entidades e discutiu pareceres a projetos de lei em tramitação na Casa de José Mariano. Também participou do encontro o vereador Ivan Moraes (PSOL), integrante da comissão.

Segundo Michele Collins, a comissão encerra o ano com um saldo positivo. “Estamos muito felizes. Foram vários projetos que foram receberam parecer aqui na comissão e a pauta está bastante adiantada. Debatemos os temas mais importantes, foi um ano muito produtivo. Recebemos várias instituições ao longo do ano. Esperamos que no ano que vem possamos continuar esse trabalho aqui, porque sabemos da necessidade do povo do Recife. Na próxima semana, vamos encaminhar um relatório ao plenário para dar conhecimento à Casa e a toda a população dos números da nossa comissão.”

Ao total, foram oito projetos analisados nessa segunda-feira pela comissão, que deu parecer positivo a cinco deles. Dentre as matérias aprovadas, estava o projeto de lei nº 336/2017, de autoria do vereador Romero Albuquerque (PP), que proíbe a comercialização de coleira canina de choque no Recife. “Entendemos que é um crime usar uma coleira que dá choque em um animal. Os animais são seres vivos e precisam de todo o nosso carinho. Principalmente os cães, que são companheiros das pessoas e servem como cães policiais e guias.”

Compareceram à reunião da CDHC representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) e da Academia Brasileira de Ciências Criminais (ABCCrim). De acordo com o diretor presidente da Academia, Cristiano Carrilho, dentre as atividades da instituição está a cooperação com o Poder Legislativo. “Fomos convidados pela vereadora Michele Collins para falar um pouco sobre o trabalho da nossa entidade, que foi fundada no mês de agosto de 2017. Nosso objetivo é promover o conhecimento das ciências criminais, comunicando-se com as ciências exatas, da saúde e humanas, para que a gente contribua não só com as instituições de ensino e pesquisa, mas também com o Poder Legislativo, com sugestões de projetos de lei e consultoria técnica.”

Em 11.12.2017, às 15h21