Eriberto Rafael destaca ações da Prefeitura para a Guarda Municipal

Ressaltar as ações da atual gestão da Prefeitura para a Guarda Municipal e afirmar que o Poder Executivo está aberto a dialogar com a categoria. Foi com esse objetivo que o vereador Eriberto Rafael (PTC), líder do governo na Câmara do Recife, subiu à tribuna da Casa nesta quarta-feira (30). Ao plenário, o parlamentar disse ainda que os guardas – que se encontram em assembleia permanente desde o início do mês – não seguiram os trâmites legais para a deflagração de greve.

Eriberto Rafael citou como demonstração do empenho da Prefeitura na melhoria da guarda a criação e o incremento de gratificações, a concretização do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, promoções, a incorporação do pagamento de horas extras, a criação do Centro de Operação, o investimento em equipamentos, fardamentos e veículos, além da realização de cursos de formação. “A gestão do prefeito Geraldo Julio tem dado prioridade à categoria nos últimos cinco anos e cinco meses. Foi neste período que a Guarda Municipal recebeu os maiores investimentos dos seus 125 anos de história. Ainda nesta gestão foi realizada a maior nomeação para a Guarda, com 851 novos agentes de segurança contratados por concurso público e treinados. Em dezembro de 2012, um guarda ganhava, em média, no Recife, R$ 1.818,23. Em dezembro de 2017, este valor era de R$ 3.295,51, restando clara a real valorização da categoria no período.”

Segundo Eriberto Rafael, a Guarda Municipal se ausentou de duas assembleias gerais de servidores e “se retirou” do debate em uma terceira reunião diante do impasse sobre o armamento da corporação. O vereador justificou, ainda, os descontos feitos em folha decorrentes da paralisação. “A Prefeitura foi forçada a adotar essa medida das faltas. Não há greve. Só há greve quando são cumpridos os trâmites legais, a notificação. Isso é uma assembleia permanente, e não se sabe onde isso está respaldado. Os guardas foram notificados sobre os descontos e, se houver algum problema, eles podem recorrer. Quem não quis o diálogo foi o sindicato. A Prefeitura tenta conversar, mas ao chegar no ponto do armamento a discussão trava.”

Em um aparte, o vereador Rinaldo Junior (PRB) criticou o desconto da falta na folha dos guardas. “Há de se convir que, realmente, de um ano para cá, houve avanços sim. Mas me permita discordar quando Vossa Excelência diz que a Prefeitura está aberta ao diálogo. Hoje, a forma de dialogar foi descontar falta de um movimento legítimo, inclusive daqueles que estavam em licença médica ou em férias. O critério usado é o de pressionar para ver até onde o movimento faz. Isso não é diálogo. A Guarda Municipal do Recife é um órgão importante.”

O desconto na folha também recebeu críticas do vereador Ricardo Cruz (PPS). “Fazendo desconto nos contracheques ontem, a Prefeitura tratou a Guarda Municipal de forma truculenta e agressiva. Na Assembleia da Guarda de hoje coletei algumas situações, como as daqueles que estavam em férias ou em licença médica e passaram por essa situação. Isso jamais poderia acontecer. Os descontos só devem acontecer após o movimento.”

Em 30.05.2018, às 17h43