Homenagem ao escritor Antônio Campos
Sérgio Magalhães frisou que Antônio Campos tinha dois caminhos a escolher, ser político, por causa do avô Miguel Arraes, ou ser escritor, como o pai Maximiano campos. “Optou por ser escritor e poeta, sem deixar de ser político. Influência do pai e do tio Renato Carneiro Campos. Jovem, já é imortal da Academia Pernambucana de Letras, curador da Fliporto, feira de livros consolidada no cenário nacional. Mas não é só. Ele tem preocupação real com a cidade e muitas propostas para uma cidade melhor, como a navegabilidade do rio Capibaribe, ciclovias e a mobilidade como um todo”.
O homenageado agradeceu citando poemas de pernambucanos e recifenses ilustres como Carlos Pena Filho, o poeta do azul, Jaci Bezerra, da Geração 65, Renato Carneiro Campos e ele próprio. “Criei o Instituto Maximiano Campos há 9 anos para preservação da obra de meu pai e para apoiar iniciativas literárias com diversos projetos em andamento. Iniciei o projeto Pernambuco, Jardim dos Baobás para registro e preservação dessas árvores – Pernambuco concentra o maior número delas. Vou presentear o Recife com o retorno do Bar Savoy em parceria com o Grupo Ser Educacional.
Antônio Campos disse que no momento estava escrevendo a biografia de seu avô Miguel Arraes, um painel da política pernambucana e brasileira dos últimos 50 anos. Ele aproveitou para informar que tem diversos projetos para a Cidade, como o Bairro do Turista, no Recife Antigo, o Capibaribe Vivo, Cidade Criativa, Malha Cicloviária, a Rua e a Praia são de Todos, Recife Leitor. “Essas iniciativas são um legado para as gerações do futuro”.
O presidente da Casa, vereador Jurandir Liberal (PT) frisou que a Câmara se sentia honrada e valorizada com essa homenagem a tão ilustre recifense. A cerimônia contou a participação da deputada federal Ana Arraes, mãe do agraciado, de vereadores do Recife, políticos, empresários, advogados, escritores e artistas.
Em 12.08.2011, às 9h.