Eurico Freire defende o Mais Médicos
O vereador pontuou que é um contrassenso das entidades médicas se contraporem a estas medidas, especialmente do Conselho Federal de Medicina que se opõe firmemente e considera irresponsabilidade do governo. “O Brasil recebeu médicos da Espanha, Portugal, Uruguai e Argentina, todos com larga experiência, mas a hostilidade se dirigiu aos cubanos quando 89% deles têm mais de 35 anos, mais de 16 anos de experiência em medicina e em outros países e já estiveram no Brasil em 1999. Mesmo assim as entidades querem a exigência do revalida e a não revalidação se dá para proteger interesses da classe médica brasileira. Sem contar que o programa não excluiu os médicos brasileiros.”
Henrique Leite (PT) ressaltou que o programa traz benefícios à população e a esperança de serem atendidas. Ele pontuou que o excesso de corporativismo acaba prejudicando uma categoria e o revalida fortalece os médicos. Jayme Asfora (PMDB) disse que louvava a preocupação do colega com a governança e os projetos que vem apresentando. Luiz Eustáquio (PT) lembrou que o Mais Médicos vai assistir grande parte da população que não tem atendimento na rede pública e argumentou que os médicos fazem parte de uma corporação difícil de negociar. “A quantidade de médicos existentes não dá conta da necessidade do país”.
Eriberto Rafael (PTC) disse que mudou de opinião em relação ao programa e foi pesquisar o curriculum dos profissionais, que ele considerou muito bons. Já André Régis (PSDB) acha que não é correto falar mal da qualificação desses profissionais, mas considera que a vinda deles abre um precedente jurídico.
Em 10.09.13 às 19h03.