Eurico Freire repercute fala de Raul Jungmann sobre arrecadação
Eurico Freire ressaltou que a queda sinalizada no quarto quadrimestre em relação ao segundo não aconteceu e que o colega incorreu no erro de não comparar a série histórica. Não se pode comparar coisas diferentes. Para isso é preciso observar o quadrimestre de um ano em relação a seu período anterior. Segundo ele, a queda do 4º em relação ao 2º se dá em função de que no início do ano a arrecadação de IPTU é maior, pois muitos pagam a cota inteira. “A arrecadação própria que depende da PCR cresceu 9,39%, sem recorrer a outras fontes como FPM e ICMS. Houve queda em virtude dos repasses federais terem sido menores”.
O vereador explicou que quando se comparam períodos diferentes é possível cometer enganos. Por exemplo, não é possível dizer que houve queda no quadrimestre deste ano sem comparar com o mesmo período do ano anterior. “A execução orçamentária a menor se deu em virtude dessa gestão não ser a responsável pelo orçamento desse ano, já veio pronto. Não deu tempo ainda de realizar os gastos previstos. O Recife não está abaixo das metas de Salvador e Fortaleza”.
Raul Jungmann discordou do colega e reafirmou a queda na arrecadação em R$ 110 milhões quando se compara o 2º quadrimestre com o quarto. “O desempenho global da PCR foi de 41% e esse dado foi fornecido pela Secretaria de Finanças. A execução do orçamento foi menor e vai apresentar restos a pagar. Das 18 áreas, pelo menos 9 não cumpriram as metas de execução como Esportes e Tecnologia, Urbanismo, Comunicação e outras. Saúde e educação cumprem a execução por terem custeio forçado por dispositivos legais e constitucionais”. Raul Jungmann acredita que a execução era reflexo das gestões do PT em nível federal, e elas não fizeram os repasses legais obrigatórios recomendados pela Constituição.
Em 16.10.2013, às 18h51