Frente Parlamentar vai lutar contra o aedes aegypti

A vereadora Vera Lopes (PPS), que desde o início do ano passado insiste, na Câmara Municipal do Recife, que há uma ligação entre a zica vírus e o nascimento das crianças com microcefalia, leva a sério a tese de que é necessária a união de todas as pessoas para o combate ao mosquito transmissor da dengue, da zica e da chikungunya. Ela propôs, através do projeto de resolução número 23/2015, a criação da Frente Parlamentar para o Combate ao Aedes aegypti e o acompanhamento das crianças com microcefalia, doença da malformação do cérebro em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal.

A finalidade da criação desta Frente Parlamentar é acompanhar, desenvolver e apoiar ações relacionadas às políticas públicas para o combate ao aedes aegypti, bem como acompanhar os casos de microcelafalia e controle epidemiológico dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Ela será de caráter temporário e se extinguirá com o término desta legislatura, de acordo com o projeto de resolução. Está previsto também que a frente terá caráter suprapartidário, sendo facultada a todos os vereadores da Câmara Municipal de Recife.

De acordo com a proposta, os trabalhos da Frente Parlamentar serão coordenados pela vereadora que está fazendo a proposta, Vera Lopes, que atuará como presidente, além de um vice-presidente, que será escolhido mediante aprovação da maioria absoluta de seus aderentes. As reuniões da Frente Parlamentar serão públicas, realizadas periodicamente, nas datas e nos locais estabelecidos por seus integrantes. Os cidadãos interessados em acompanhar as reuniões do grupo terão livre acesso e direito à voz em suas reuniões.

 

“Pernambuco e Recife decretaram situação de emergência em virtude da epidemia de dengue e crescimento alarmante dos casos de zika e chikungunya. As ações de enfrentamento ao mosquito aedes aegypti tomadas pelos Executivos devem ser assistidas e acompanhadas por esta Casa Legislativa, não apenas para fiscalizar suas ações, mas também para propor medidas e juntar esforços neste momento crítico em que passa a saúde pernambucana e recifense. Também não podemos olvidar a evolução desta epidemia, culminando com casos de microcefalia e síndrome de Guillain-Barré, que merecem nossa especial atenção”, justificou a vereadora.

Em 07.01.2016, às 9h05