Gueiros questiona projeto de lei que daria nome a parque do antigo aeroclube
O projeto de lei de Wanderson Florêncio, apesar de ser antigo, ainda estava em tramitação e recebeu parecer de rejeição pela Comissão de Legislação e Justiça. Sua votação em plenário deveria ser uma confirmação daquilo que o relator opiniou. Mas, o segundo projeto, recebeu o parecer de aprovação do mesmo colegiado. “Antes de colocarmos em votação, peço a retirada de pauta desse segundo projeto, pois se ele for votado é uma contradição. Se o primeiro foi rejeitado, à princípio esse também deve ser”, explicou o vereador Gueiros. O antigo aeroclube teve sua área fechada em março de 2013 em função da construção da Via Mangue, mesma época em que o aeroclube foi transferido para o município de Paulista.
A área tem 21 hectares e fica localizada nas margens da Bacia do Pina. Existem muitas propostas para uso do espaço, que, segundo os técnicos tem o tamanho equivalente ao de 21 campos de futebol. Entre as ideias de uso da área está a de construção de um conjunto habitacional, um parque urbano e equipamentos públicos de educação e saúde. Até o presente, não há definições sobre o que fazer no antigo aeroclube. “Essa é outra contradição. Se o parque ainda não existe, se não sabemos se será realmente um parque, como podemos denominá-lo?”, questionou Carlos Gueiros. Ele sublinhou que não é contra uma denominação específica. “Quero deixar claro que não sou contra a denominação do projeto. Eu me refiro à incoerências dos pareceres”, insistiu.
Ele foi aparteado pelo vereador André Régis ((PSDB). “Vossa Excelência está coberta de razão e por isso quero lhe dar os meus parabéns. Antes desta reunião, esse era o tema de nossas conversas. Eu sou um defensor da instalação do parque urbano naquela área, mas não podemos denominar o que ainda não existe”. Outro vereador que pediu aparte foi Rinaldo Júnior (PSB). Assim como André Régis ele corroborou com o pedido de Carlos Gueiros para retirar o projeto de lei da Ordem do Dia. “Entre outros motivos, peço a retirada porque o autor do projeto, Rodrigo Coutinho, não se encontra em plenário”, afirmou.
Em 08.10.2019, às 17h02.