Ídolo do Santa Cruz ganha cidadania recifense

Rodrigo Coutinho ressaltou que ele nasceu em abril de 1979, em Jundiaí, São Paulo, tem largo histórico futebolístico. Iniciou a carreira no interior de São Paulo e veio a se destacar nacionalmente em 2001, pelo Santa Cruz. “A partir da passagem pelo futebol pernambucano, atuou em outras grandes equipes brasileiras, como Grêmio, Goiás, São Paulo e mais recentemente no Atlético Paranaense. Também atuou no futebol francês, alemão, árabe e sul-coreano”.

O parlamentar frisou também que a história de grande artilheiro rendeu  convocações para a Seleção Brasileira de Futebol, em 2005. Segundo ele, Grafite representou o Brasil na Copa do Mundo de 2010, o que o coloca numa seleta lista de atletas revelados em Pernambuco e que chegaram àquela competição, como os campeões Vavá, Zequinha, Ricardo Rocha, Rivaldo e outros grandes jogadores, como Ademir Menezes, Juninho Pernambucano e Hernanes. “Grafite elevou o nome do Recife e de nosso futebol pelo mundo afora, e por isso é merecedor dessa homenagem”.

Edinaldo Libânio ou Grafa, como é carinhosamente apelidado pela torcida, falou pouco como convém a um artilheiro. Estava emocionado como esteve quando viu pela primeira vez o Estádio do Arruda em 2001 quando chegou por aqui. Em suas próprias palavras tremeu da cabeça aos pés, quase não conseguiu jogar de tanta emoção. “Não preparei discurso, preferi me deixar levar pela emoção. Agradeço a todos pela homenagem. Quando levara o nome de Pernambuco mundo afora não fazia ideia de que um dia estaria recebendo o Título de Cidadão do Recife. Agradeço a minha mulher Grace Kelly, meus filhos, ao Santa Cruz, aos torcedores e a todos os pernambucanos que me acolheram e pelo carinho que me dedicam”.

Em 04.06.2018 às 19h44.