Isabella de Roldão saúda Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, foi lembrado pela vereadora Isabella de Roldão (PDT), durante a Reunião Plenária desta segunda, 9. “Quero fazer uma saudação especial às mulheres que fazem essa Casa, aqui presentes. E também às guerreiras da nossa cidade, estado, país e planeta. Afinal de contas, somos mulheres em qualquer lugar. A data 8 de março foi criada em homenagem às trabalhadoras que morreram numa fábrica de tecidos, em Nova Iorque, em 1857. Elas lutavam por melhores condições de trabalho. A ONU, em decorrência da tragédia, reconheceu o dia. E mesmo passando tanto tempo, percebemos o quanto ainda precisamos avançar e o 8 de março não pode deixar de passar em branco”, disse.

Isabella de Roldão também citou que as mulheres são violentadas não só no aspecto físico, como também comportamental. “Ganhamos uma flor, somos taxadas de maravilhosas, cheia de obrigações e ai de nós se falharmos em uma dessas obrigações. E a violência está presente até mesmo quando somos analisadas no nosso modo de vestir e falar. Outra forma de violência é aquela que ainda enxergamos, infelizmente, nas taxas de homicídios e de desemprego porque engravidamos e tiramos licença maternidade. Muitas são perseguidas, retiradas as oportunidades e questionadas na sua forma de agir porque vivemos numa sociedade machista onde os homens são superiores. Se nós percebêssemos a força que temos, ninguém segurava a gente. Afinal, somos a maioria das eleitoras da cidade, estado e  país".

A parlamentar fez questão de lembrar a realização de uma audiência pública, amanhã (10), no Plenarinho da Casa, cujo objetivo será discutir o enfrentamento à violência contra a mulher. “Quero convidar todas e todos para participar da audiência pública visando debater o enfrentamento à violência, com ênfase para o caso Karinny Oliveira, amanhã, a partir das 9 horas. Esse é um caso de alienação parental, violência física e psicológica contra a mulher. Também quero aproveitar o uso da tribuna, encerrando o meu discurso no dia de hoje, citando uma frase da escritora e feminista francesa Simone de Beauvoir: Que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância”, disse.

Em 09.03.15, às 16h50.