Ivan Moraes critica gestão de processo seletivo para coordenação de escolas públicas

Segundo Ivan Moraes, no processo seletivo realizado pela UFPE em 2016 foram ofertadas 50 vagas, para as quais concorreram 300 profissionais. Classificaram-se 91 pessoas – mas apenas 27 foram convocadas a assumir coordenações. “A demanda não reduziu, pelo contrário. Os dados da própria Secretaria de Educação dizem que hoje há 72 vagas ociosas. Mas, ao invés de contratar as 91 pessoas aprovadas, a Prefeitura deixou caducar o concurso.”

O parlamentar disse que o caso contrastaria com a imagem de boa gestão que a Prefeitura buscaria passar. “Foi um concurso que custou dinheiro, tempo e que fez com que 300 profissionais realizassem um processo seletivo em três etapas. Classificam 91 pessoas, deixam caducar o processo e em seguida realizam um novo. É, no mínimo, um desperdício de recurso público. O Simpere está acompanhando esse caso e há ação na Justiça.”

Ivan Moraes se mostrou preocupado, ainda, com o fato de que as vagas deixaram de ser preenchidas por profissionais avaliados por uma entidade externa. “O edital anterior havia sido feito independentemente pela Universidade Federal. O novo vai ser conduzido internamente, pela própria Secretaria. Venho me solidarizar com as professoras prejudicadas.”

Em 04.06.2019, às 16h07