Ivan Moraes pede união de todos os democratas no segundo turno
O parlamentar indagou dos colegas qual partido político hoje não tem algum representante sob investigação, à exceção do PSOL, mas nem por isso devem caminhar sós. “Há erros e acertos, no entanto não se pode defender uma proposta fascista. Precisamos de democracia e não de uma ditadura eleita pelo voto popular. Seremos cobrados pelo fascismo daqui a dez anos. Não vamos eleger um dono para o Brasil.”
Rodrigo Coutinho (SD) concorda que a situação é preocupante, mas discorda que a eleição seja um embate entre democracia e fascismo. Lembrou que o candidato em questão teve 46 milhões de votos dos brasileiros e se disse escravo da Constituinte. Para ele preocupa o PT que trouxe o maior escândalo público mundial e declarou que vai subir a rampa com Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente que está preso. “O momento é complicadíssimo”.
Renato Antunes (PSC) discordou de Ivan Moraes em que o debate seja entre democracia e fascismo e ignorar que 46% votaram no candidato. “Temos de respeitar porque essas pessoas acreditam no projeto para o bem ou para o mal. Temos de dar crédito ao Congresso que se renovou e vai avaliar as propostas”.
Em 09.10.2018 às 18h06.