Ivan Moraes repercute Dia Nacional de Libras

Lamentou que a língua não seja ensinada nas escolas, inclusive para quem não é surdo, para proporcionar a interação de fato entre pessoas surdas e não surdas. “Esta cadeira não consta no curriculum escolar da rede de ensino. Nem todos os surdos aprendem  a língua e quando aprendem não têm com quem interagir”.

O vereador lembrou que os órgãos oficiais não têm intérpretes de Libras, incluindo a Câmara do Recife, e que cerca de 7% da população apresenta deficiência auditiva. Ele disse que tem solicitado que pelo menos duas pessoas intérpretes de Libras sejam contratadas para trabalhar na Casa para traduzir audiências, reuniões solenes, plenárias. Ivan Moraes ressaltou que embora seja lei a obrigatoriedade de órgãos oficiais disporem de intérpretes de Libras eles não existem nas repartições. “Há formas simplificadas de contratação que servem para as emergências”.

Jayme Asfora (MDB) acha a discussão importante e que o mandato dele também abraça a causa dos deficientes. Disse que necessitou de um intérprete em uma reunião e que o colega Ivan Moraes cedeu alguém do gabinete dele para auxiliar e foi fundamental para a compreensão de todos. “O presidente da Casa, vereador Eduardo Marques (PSB) é sensível à questão e os entraves burocráticos estão sendo superados". Ele sugeriu que "a contratação pode ser feita convênios com entidades de classe, viabilizando e agilizando o processo”.

Eriberto Rafael (PTC), líder do governo na Casa concordou com os colegas e frisou que já deveria ter pessoas trabalhando aqui e que o convênio pode ser uma solução. “Durante as discussões da Lei de Diretrizes Orçamentárias  e da Lei Orçamentária Anual foi possível tratar desse assunto”. Jairo Britto (PT) afirmou que não há problemas em contratar através de convênio e que só é necessário verificar a forma legal de fazer isso. Acrescentou que todos os vereadores são favoráveis à criação desses cargos.

Em 24.04.2018 às 17h19.