Ivan Moraes repudia ação militar no Rio que levou músico à morte

"Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete... oitenta", números contados pelo vereador Ivan Moraes (PSOL) na tribuna da Câmara Municipal do Recife, na tarde desta terça-feira (9). A contagem se refere à quantidade de tiros disparados por militares do Exército contra uma família no Rio de Janeiro, que iria a um chá de criança, e que culminaram com a morte do músico e segurança Evaldo dos Santos Rosa, 51 anos. O parlamentar se mostrou indignado.

Para ele, o massacre só aconteceu porque o motorista era negro e por isso foi assassinado na frente de toda a família. “Esse acontecimento deveria ter parado o país e não parou”, disse o vereador.

Ivan Moraes argumentou que os militares das forças de segurança não estão treinados para esse tipo de ação, e acabaram por assassinar um pai de família inocente. Lembrou que no governo de Michel temer, ele assinou a lei, 13.491/2017, determinando que as investigações e os processos criminais praticados por militares,  fiquem a cargo das Forças Armadas.

No entanto, o vereador argumenta que esses militares se encontram em missão civil, e portanto, deveriam ser julgados em tribunal civil,  porque foi um crime civil e não militar como se pretende.

 

Em 09.04.2019 às 17h12.

Ações