Jairo Britto quer bicicletários em órgãos públicos e na PCR

Através de seu projeto de lei, o vereador espera estar contribuindo para diminuir um dos grandes problemas do Recife, que é o trânsito. “Transitar pelas grandes cidades brasileiras, de carro ou ônibus, é um problema que se agrava a cada dia. O cidadão perde horas, de vida e de trabalho, preso nos engarrafamentos, que se multiplicam e aumentam cada vez mais. Em muitas áreas das grandes cidades, a velocidade média dos automóveis e ônibus é menor do que a de uma carroça”, disse Britto.

Andar de bicicleta é uma alternativa que, em seu entendimento, ajudaria a reduzir os problemas do trânsito, mas também as questões ambientais. Os carros liberam gás carbônico, “agravam o problema de poluição do ar urbano e, consequentemente, contribuem para o aumento das doenças respiratórias e dos gastos dos serviços públicos de saúde”, comentou o vereador.

O uso da bicicleta como transporte nas cidades, no entendimento de Jairo Britto, pode ajudar muito a melhorar o trânsito urbano, a qualidade do ar e a qualidade de vida das pessoas. “Convém lembrar também que as bicicletas não produzem gases de efeito-estufa, o que é especialmente importante nesse momento em que a humanidade enfrenta, muito provavelmente, o mais grave problema ambiental da sua história, vale dizer, o aquecimento global da atmosfera. A substituição dos meios de transporte movidos a combustíveis fósseis é importante para reduzir a magnitude do problema”, afirmou.

A transformação da bicicleta em um meio de transporte viável, segundo Jairo Britto, exige a construção de ciclovias seguras, mas, também de bicicletários adequados. A ausência de um local adequado e seguro para estacionar a bicicleta, por outro lado, desestimula o seu uso. “O objetivo do presente projeto é obrigar os órgãos públicos municipais e a prefeitura do Recife a instalarem, de forma adequada, bicicletários para seus funcionários e usuários. Estamos seguros de que a medida estimulará o uso da bicicleta como meio de transporte, com os benefícios ambientais, sociais e econômicos acima indicados”, concluiu.

Em 14.02.2017, às 12h13.