João da Costa critica anúncio do Ministério da Educação

O vereador João da Costa (PT) convocou a população recifense para o ato do Dia Internacional do Trabalhador e criticou o anúncio do Ministério da Educação sobre o corte de verba para universidades federais. “Venho reforçar o convite que o vereador Rinaldo Junior fez sobre o ato de amanhã, às 10h, na praça do Derby”, disse, na reunião plenária desta terça-feira (30).

O parlamentar ressaltou a importância da mobilização de 1º de maio. “Depois de muitos anos vamos ter um ato em defesa dos trabalhadores com todas as centrais sindicais unificadas. É importante que os trabalhadores vão à luta em busca dos seus direitos. Gostaríamos de convocar todos àqueles que queiram lutar pelo seu emprego, pelo seu direito de ir às ruas, ir à luta.”

O vereador também informou o resultado divulgado pelo IBGE sobre o 1º trimestre do governo Bolsonaro, que o Brasil passou a ter 13,1 milhões de desempregados. “A ideia de que com a eleição o mercado iria animar e o Brasil iria crescer e gerar emprego não está acontecendo. Estamos vendo o resultado que foi aquela reforma trabalhista e que foi colocada em jogo a perda dos direitos dos trabalhadores na reforma da previdência. Quando eu era prefeito, durante o governo Dilma tivemos a menor taxa de desemprego dos últimos 30 anos, que era de 4,3%. E deram um golpe tirando a presidenta dizendo que era para o Brasil crescer e gerar emprego.”

João da Costa criticou o anúncio do Ministério da Educação sobre o corte de verba para ensino de filosofia e sociologia e, também, destacou o corte de verbas para universidades públicas. “Deixo minha preocupação e meu protesto contra o anúncio do Ministério da Educação sobre o corte de verba de 30% da Universidade de Brasília, Universidade Federal Fluminense e da Universidade Federal da Bahia. A destruição da educação pública brasileira segue em marcha acelerada.”

O vereador ainda convidou seus pares a fazerem uma mobilização e se posicionarem sobre a temática. “Gostaria de convocar os vereadores desta Casa que tem a educação como prioridade na ação parlamentar a se posicionar contra essa destruição da educação pública brasileira que o governo Bolsonaro vem promovendo. Não podemos ficar ausentes nesse debate porque vai ter reflexo na educação pública da cidade. Ele engloba um viés ideológico ao dizer que vai cortar verbas de filosofia e sociologia. Quer manter um pensamento único, anulando o pensamento crítico.”

Em 30.04.2019, às 18h03.

registrado em: joao da costa