Líder do governo antecipa debate sobre educação
Gilberto Alves salientou que a Secretaria de Educação já propôs a constituição de uma comissão paritária composta por profissionais de diversos segmentos do Grupo Ocupacional Magistério (GOM). A comissão será composta por dois dirigentes escolares, dois coordenadores pedagógicos, dois professores da equipe técnica, dois membros do Sindicato dos Professores (Simpere). Os dirigentes da equipe técnica serão definidos pelo Executivo e os representantes do sindicato, pela categoria.
O líder do governo disse que o objetivo é apresentar proposta de regulamentação da aula-atividade, considerando as condições atuais da rede municipal. As atribuições são analisar a matriz curricular indicando adaptações, formatos para operacionalizar as atividades de acordo com perfil de cada unidade, propor estratégias de adequação dos espaços físicos e verificar a necessidade de ampliação do quadro de pessoal, mediante nomeação de novos concursados ou contratação de substitutos.
A líder da bancada de Oposição, vereadora Aline Mariano (PSDB), entende que a Casa não deve ficar de fora do debate, esperando que o sindicato e o Executivo coordenem as discussões. “Temos vários problemas graves na educação do Recife, herdados de 12 anos de gestão petista. A Câmara precisa participar ativamente desta discussão”. Henrique Leite (PT) defendeu que há assuntos que são específicos e devem ser discutidos entre as entidades representativas, neste caso, o sindicato dos professores e o Executivo. Ele também discorda de que a educação no Recife agonize.
Jairo Britto (PT) afirmou que os componentes da Frente Popular do Recife sempre lutaram por melhores condições de trabalho e que discussão entre patrões e empregados deve ser feitas pelos sindicatos e Executivo e a Câmara deve mediar o debate. “Não é verdade que a educação não tenha avançado na gestão do PT. Foram criados muitos Cmeis, instituído piso salarial entre outras medidas adotadas”.
Mas Priscila Krause (DEM) lembrou que na reunião da bancada de Oposição o tema tratado foi exatamente o da educação. Ela foi enfática ao afirmar que a Câmara não deve ficar parada esperando que o debate aconteça e só atue depois como mediadora. Para ela o debate não deve ficar restrito a sindicatos e Executivo, uma vez que a Casa é uma caixa de ressonância da sociedade. “Podemos e devemos fazer o debate e até antecipá-lo”. Marco Aurélio (PTC) disse que ouvindo asa discussões teve a sensação de que estava no governo passado. “O prefeito assumiu há apenas 30 dias. Vamos olhar para a frente e este Ideb que hoje é negativo em breve será positivo”.
Em 04.02.2013, às 18h39.