Líder do governo refuta informação sobre lanche escolar inadequado
A informação havia sido levantada no início do mês pelo vereador André Régis (PSDB) e repercutida nesta segunda-feira pelo vereador Rinaldo Júnior (PRB), líder da oposição. Mas, de acordo com Eriberto Rafael, o cardápio de merendas do Recife é planejado e leva em conta a saúde dos estudantes. “O cardápio é adequado às necessidades nutricionais dos estudantes. A escola regular oferece um lanche por turno para cada aluno. Nas escolas integrais, eles recebem três refeições diárias. O brinde foi oferecido pela fornecedora de merenda e não fez parte do cardápio regular. Além disso, toda guloseima ofertada é aprovada pela secretaria.”
Em um aparte, Rinaldo Júnior voltou a criticar a oferta dos alimentos. “Eu acredito na fonte que me passou: o vereador André Régis. Ele tem um trabalho magnífico nas escolas. Existe registro fotográfico de que houve pipoca e chocolate branco. Sendo um brinde de uma empresa privada, é mais grave ainda. Não existe almoço grátis.”
A vereadora Aline Mariano (PMDB) parabenizou o trabalho de liderança de governo feito por Eriberto Rafael e pediu cautela no levantamento de informações como aquela. “Vossa Excelência não deixou nada sem resposta aqui nesta Câmara. Eu, que já fui líder de oposição nesta Casa, sei que é preciso ter muito cuidado. Quando o líder fala, ele fala em nome da bancada. Não acreditei na informação. Sabemos que existe um cardápio fechado previamente e licitado pela Prefeitura do Recife. Muitas crianças que estudam em escolas particulares também recebem esses brindes.”
Para o vereador Amaro Cipriano Maguari (PSB), os quitutes distribuídos não devem ser motivo de preocupação. “A gente sabe que existe um cardápio visto por uma nutricionista e que há inspeção. Há uma grande responsabilidade. Tenho certeza de que essa pipoca e esse chocolate foram dados como é feito no Dia das Crianças.”
O vereador Renato Antunes (PSC) relatou que o controle da alimentação escolar não deixaria passar a oferta de pipocas e chocolates no cardápio regular. “Tenho certeza de que isso que não foi distribuído como alimentação. Temos muito a melhorar, especialmente nos hospitais e escolas, mas é tudo feito com muita responsabilidade. O Ministério Público participa e muitas vezes o Tribunal de Contas pede vistas. Não podemos também jogar a culpa somente na Prefeitura. Tenho certeza de que o gestor escolar não iria permitir isso.”
Em 19.02.2018, às 17h45