Livros paradidáticos de autores recifenses

As escolas públicas municipais do Recife terão que adotar pelo menos dois livros paradidáticos de autores recifenses para uso dos alunos matriculados na Educação Básica. É o que sugere o projeto de lei nº 224/14 de autoria do vereador Erivaldo Silva (PTC), em tramitação na Casa. A proposta visa valorizar os escritores recifenses, associando suas obras literárias às normas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Os livros paradidáticos são parte essencial do desenvolvimento infantil. Com informações objetivas, abordam assuntos paralelos ligados às matérias do currículo regular, de forma a complementar aos livros didáticos. Abordam temas como meio ambiente, drogas, prevenção de doenças, direitos humanos, cidadania, preconceito, entre outros assuntos que fazem parte do cotidiano dos jovens.

O autor da proposta explica os benefícios da lei para os estudantes. “Ela busca uma integração entre alunos e autores locais, que apresentam anualmente seus riquíssimos trabalhos, objetivando transmitir para nossos estudantes o estímulo da leitura complementar ao material didático. Assim estimulamos os estudantes a produzirem mais, bem como despertamos as editoras para a valorização da produção local”.

De acordo com o projeto, caso não haja livro paradidático de autor recifense nos níveis escolares da Educação Básica, poderá ser considerado autor que resida no Recife há pelo menos cinco anos. A matéria já recebeu parecer de aprovação da Comissão de Educação e agora tramita na Comissão de Legislação e Justiça.

 

Em 16.01.2015, às 16.01.2015