Máquinas quebradas e falta de equipamentos na Rede Municipal

O sistema de Saúde do Recife foi alvo de críticas de duas parlamentares durante a sessão desta terça-feira (9) na Câmara Municipal. As vereadoras Aline Mariano (PSDB) e Priscila Krause (Dem) denunciaram em plenário, problemas como equipamentos quebrados e falta de medicamentos em unidades de saúde.

Segundo Aline Mariano, as duas máquinas de pasteurização da Maternidade Bandeira Filho estão quebradas, obrigando os funcionários a levarem o leite recolhido no local para outros hospitais para concluir o processo de esterilização, antes de fornecer o material aos bebês recém nascidos. “A saúde caiu muito nesta gestão, mas o que está acontecendo na Bandeira Filho é inadmissível. Fazer a pasteurização do leite em outros hospitais corre o risco de contaminação, e este leite será oferecido a bebês que estão na UTI. Hoje resta à maternidade apenas o trabalho de ordenha, que também é feito com dificuldade, porque a demanda é grande”.

Aline pediu e o presidente em exercício Romildo Gomes (Dem) formou uma comissão para visitar a maternidade na manhã desta quarta-feira e conferir a denúncia. O grupo será formado, além da própria Aline Mariano, pelos vereadores Luiz Eustáquio (PT), Francismar Pontes (PTB), Vera Lopes (PPS), Roberto Teixeira (PP) e Daniel Coelho (PV)”. Vamos estar lá para escutar da direção do hospital porque deixou parado por tanto tempo um serviço de utilidade pública”, reforçou a vereadora.

O vice-líder do governo na Casa, vereador Inácio Neto (PTN), comunicou que o conserto já foi providenciado. “Agora e só esperar chegar a peça para as máquinas voltarem a funcionar”.

Já Priscila krause falou sobre os problemas no atendimento aos pacientes de dois Postos de Saúde da Família, um no Alto José do Pinho e outro na UR7. “No Alto José do Pinho, a geladeira quebrou há mais de uma semana e as pessoas estão sem atendimento, sendo encaminhadas para outros postos. Elas acabam nem sendo atendidas, por não pertencerem à comunidade”. E completou. “No Posto Amauri Coutinho, na UR7, não chegaram os medicamentos do mês e os pacientes sequer conseguem aferir a pressão arterial. Não há estrutura necessária para o mínimo atendimento e isso não podemos admitir”.