Marília Arraes cobra justiça para o caso Maristela Just

Está marcado para o dia 13 de maio, às 9h, na 1a. Vara do Fórum de Jaboatão dos Guararapes, o julgamento do comerciante José Ramos Lopes Neto, acusado de matar a ex-esposa, Maristela Ferreira Just, e ferir os dois filhos e o cunhado. Durante a sessão desta segunda-feira (3), a vereadora Marília Arraes (PSB) foi à tribuna pedir justiça para o caso, que ocorreu há 21 anos.

“Este foi um crime que chocou a cidade e, na minha interpretação, o julgamento demorou tanto tempo para acontecer por dois motivos. O primeiro é que o acusado é filho de um grande criminalista (Gil Teobaldo), que conseguiu postergá-lo por muitos anos. O segundo motivo é porque foi um crime de violência doméstica, cometido contra uma mulher”, avaliou.

José Ramos Lopes Neto estava separado da mulher havia dois anos, mas não se conformava com a situação. No dia 4 de abril de 1989, trancou-se com a ex-esposa e os filhos num dos quartos da casa do sogro, em Piedade, Jaboatão, e deu três tiros em Maristela, que morreu na hora. O caçula, Zaldo Just, então com 2 anos, levou um tiro na cabeça. Natália Just, a mais velha, tinha 4 anos e foi atingida com um tiro no ombro. O irmão de Maristela, Ulisses Ferreira Just, tentou socorrer a irmã e os sobrinhos e terminou baleado no peito. “Além de assassinar a esposa, os filhos vivem com sequelas físicas e psicológicas até hoje. Quero pedir que esta Casa se junte aos outros Poderes e cobre justiça, para que este crime seja elucidado e o culpado seja punido. Esta é uma forma de evitar que crimes semelhantes venham a acontecer e os responsáveis sigam impunes”, alertou Marília.

Em 03.05.10, às 17h.