Medalha do Mérito é entregue a funcionária pública

A funcionária pública Gilvanete Galvão Leite, da Secretaria da Fazenda de Pernambuco, recebeu a Medalha do Mérito José Mariano na manhã desta quinta-feira, 21. A mais alta comenda da Câmara Municipal do Recife foi entregue à servidora por iniciativa do vereador Henrique leite (PT), “devido à profícua administração em defesa da categoria”. Ela foi presidente por duas vezes da Associação dos Servidores Administrativos de Apoio Fazendário da Secretária da Fazenda do Estado de Pernambuco (ASAAF/PE) e é presidente do Sindicatos dos Servidores Administrativos de Apoio Fazendários.

A homenagem, que lotou o plenário da Câmara Municipal com a presença de familiares, amigos e sindicalistas, começou às 10h30, e foi presidida pelo vereador Jurandir Liberal (PT). Fizeram parte da mesa o diretor do Sindicato dos Servidores da Secretaria da Fazenda (SindSaaf-PE), Fernando Antônio Castelo Branco Ferreira; o vice-presidente Adalberto Tavares de Macedo; a delegada sindical Suzanir Polveda; o representante da CUT, Paulo Rocha e a maestrina do Coral do SindSaaf-PE, Ceiça Moreno. Uma comissão formada por representantes do Cerimonial da Câmara conduziu Gilvanete Galvão Leite ao plenário. Em seguida, houve a execução do Hino Nacional, dando início oficial à solenidade.

 

Ao fazer o discurso da saudação, o vereador Henrique Leite fez questão de ressaltar: “Apesar do sobrenome Leite, Gilvanete não é minha parente. Apenas temos a mesma veia do sindicalismo e o desejo de ajudar às pessoas”. Em seguida, ele falou da importância da comenda, que leva o nome de José Mariano, o patrono da Câmara Municipal do Recife. “Ela é conferida a personalidades que tenham se destacado nas atividades culturais, políticas, científicas e sociais e que se revelam benfeitoras da humanidade”, disse, concluindo que Gilvanete Galvão é merecedora da honraria. Em seguida, fez um breve histórico da vida da sindicalista, que é carioca e que chegou ao Recife em 1974, com 12 anos.

 

“Ao longo de sua vida, é admirada a verticalidade de sua postura, sempre estudou e formou-se em ciências contábeis pela Universidade de Pernambuco.  É servidora pública do Quadro de Apoio Administrativo da Secretária da Fazenda de Pernambuco desde 1987.  Em 1989, influenciada pela vocação democrática e pela causa nobre de servir a Pernambuco e ao país se filiou ao PT e ingressou na vida sindical, onde no ano de 1989, participou da fundação do Sindserpe e no período de 1990 a 1993 e 1996 a 1999, fez parte da diretoria do sindicato”, relatou.

Henrique Leite lembrou, ainda que, quando Gilvante foi eleita presidenta da Associação dos Servidores Administrativos de Apoio Fazendário da Secretária da Fazenda do Estado de Pernambuco – Asaaf/PE, para o mandato de 2010/2012 e reeleita para 2012/2014. “A grande líder do quadro administrativo fazendário, conseguiu com todo empenho enfrentar obstáculos e fundar o sindicato da categoria, sendo eleita presidenta para o mandato de 2014/2016. Sendo assim, cada vez mais consolidando sua liderança, podendo sem exagero citarmos que a força de seu carisma é difícil de ser imitada e comparada na vida sindical”, concluiu. Ele entregou o diploma e a medalha que compõem a homenagem e depois a maestrina Ceiça Moreno cantou músicas em homenagem à sindicalista.

Gilvanete Leite agradeceu a presença dos familiares e amigos na solenidade e disse que se sentia honrada pela comenda. Fez um reconhecimento à história do abolicionista José Mariano, que dá nome à medalha que recebeu. “Ele lutou a vida inteira contra a escravidão, ao lado da mulher, dona Olegarinha. Hoje, somos nós que lutamos contra outras formas modernas de escravidão. Queremos uma sociedade mais justa e contra as exclusões sociais”, disse.

A sindicalista afirmou que jamais imaginou receber a homenagem da Câmara Municipal do Recife. “Sou uma mulher simples, uma militante sindicalista. Esta homenagem portanto não é feita apenas a mim, mas a todos os que militam em várias entidades e não são reconhecidos”, disse. Acrescentou que, como sindicalista, sua luta será constante “na intransigência dos nossos direitos enquanto categoria fazendária, contra as desigualdades sociais e em favor de um serviço público de boa qualidade”, finalizou.

 

Em 21.08.2014, às 12h20.