Meio Ambiente recebe representantes do Consórcio Novo Recife
O parlamentar fez questão de ressaltar o papel desenvolvido por movimentos sociais que, acredita, contribuíram para o aperfeiçoamento do projeto Novo Recife . “Este redesenho mostra uma preocupação muito grande com a cidade e os movimentos acordaram a sociedade para o tipo de lugar que queremos. Como fui relator do Plano Diretor do Recife sei que algumas áreas precisam de um plano específico, com estudos específicos”.
O vereador Gilberto Alves (PTN) parabenizou a equipe que se debruçou sobre o projeto apresentado, afirmando que pensa o Recife de uma forma diferente. “Eu vejo nascer uma nova cidade e espero que este conceito possa ser reaplicado em outro locais, pois representa uma quebra de paradigma”. Alves é autor da iniciativa de promover a audiência pública na próxima sexta-feira, com tema: Plano urbanístico para o Cais de Santa Rita, Cais José Estelita e Cabanga . “O vereador não pode fugir de dar a sua contribuição, de discutir o Projeto de Lei do Executivo”. A medida define normas e estabelece parâmetros para o uso e ocupação dos espaços, considerando suas potencialidades paisagísticas, fisicoculturais e econômicas.
O arquiteto que coordena o projeto Novo Recife, Paulo Roberto de Barros e Silva, afirmou que o redesenho mudou a essência anterior, considerando as premissas do Consórcio Novo Recife e as expectativas da sociedade. “Elencamos vários componentes, e trabalhamos o projeto de fora para dentro, para criar a conectividade com a cidade. Uma questão fundamental”. Através de slides foram apresentadas imagens do estudo realizado que analisou desde as ruas do entorno, as linhas de ônibus que atravessam o local, a Ilha de Santo Antônio, até o desenho da curva do vento para mostrar que as construções não atrapalharão o vento no bairro de são José.
“É um novo conceito de cidade. Um modelo novo de intervenção urbana. Foi tirada a partir das discussões sobre o Novo Recife. São 65% do terreno privado destinados para o uso publico do cidadão, ou seja, a área pública é maior que a privada”. O arquiteto disse ainda que se trata de uma mudança de paradigma na área de construção da cidade. “Teremos um vetor de transformação. A Ilha será descoberta como um espaço para vivência na cidade.”
Em 07.04.2015, às 15h30