Menudo quer lavanderias controlando substância tóxica
De acordo com o projeto de lei 25/2012, as lavanderias a seco deverão possuir instalações com filtro de carvão ativado a fim de garantir que as concentrações do percloroetileno – um líquido denso usado para remoção de graxas, óleos, etc. - no ambiente interno sejam compatíveis com o ambiente externo. Os estabelecimentos serão avaliados a cada três meses mediante aferições efetuadas por laboratório habilitado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (lnmetro). Serão aplicadas as penalidades explícitas na Lei Federal nº 6.437/77.
O vereador Estéfano Menudo justificou que o projeto tem o objetivo de preservar a saúde, obrigado que os estabelecimentos que usem o percloroetileno, se adaptem no sentido de não oferecer risco à saúde dos clientes. “De acordo com o International Agency for Research on Cancer (IARC), órgão com sede na Europa e reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o produto provavelmente pode causar câncer. A contaminação pode ocorrer quando a pessoa respira ou ingere água ou alimento atingido pela substância que escapa das máquinas de lavagem de roupa a seco na forma de gás. Os sintomas são enjôos, fadiga, dores de cabeça e, até mesmo, a perda da consciência”, afirmou. O percloroetileno também é utilizado em tinturarias, indústrias têxteis, fabricantes de CFC (clorofluorcarbono), de limpeza, desengraxantes de metais e fábricas de borracha laminadas.
Em 28.05.2012, às 11h45.