Michele Collins aborda funcionamento das Comunidades Terapêuticas

“As Comunidades Terapêuticas voltaram a funcionar depois de serem suspensas desde agosto de 2016. De acordo com decisão do Tribunal Regional Federal da 3º Região, o serviço prestado pelas comunidades deve ser definido como acolhimento e não internação”, destacou a vereadora Michele Collins (PP), durante reunião plenária na Câmara do Recife, na tarde desta quarta-feira (2). A atuação das comunidades Terapêuticas havia sido suspensa pela Justiça Federal do Estado de São Paulo.

A parlamentar contou que, apesar do período de suspensão, a realização do serviço já era permitida conforme a resolução do Conselho Nacional de Políticas de Drogas. Segundo a vereadora, atualmente, as comunidades acolhem 65 mil pessoas por todo o país e ao longo de 40 anos de atuação, mais de um milhão de indivíduos foram auxiliados. Existem no Brasil 1.847 unidades organizadas em associações e federações regionais.

Michele Collins também faz parte da Confederação Nacional (Cofenac) como assessora de políticas públicas. “Todo processo foi uma conquista muito grande das Comunidades Terapêuticas. Fiz parte do grupo de trabalho que lutou durante dois anos em Brasília para que esse marco regulatório fosse construído com as organizações da sociedade civil e não governamentais. É um trabalho de referência no país, sendo conhecidas também como casas de recuperação de dependentes de drogas. Às vezes são mal compreendidas em decorrência do tratamento espiritual. Mas pesquisas comprovam a importância da espiritualidade no combate às drogas”, acrescentou a vereadora.

Ela ainda contou que foi lançada na última semana, pelo Governo Federal, a liberação de R$ 87 milhões de reais para as Comunidades Terapêuticas com o objetivo de atender 20 mil pessoas por ano.

Em 02.05.2018, às 18h16