Michele Collins comenta liminar que autoriza terapias para homossexuais
Em 1990, a Organização Mundial da Saúde deixou de considerar a homossexualidade como uma doença. Em 1999, uma resolução do Conselho Federal de Psicologia proibiu esse tipo de tratamento no Brasil. “No meu entendimento, essa resolução era uma censura e feria os artigos 5º e 8º da Constituição Federal, já que restringia o exercício do direito civil do cidadão e o trabalho dos profissionais. A pessoa tem um problema, quer uma ajuda e não podia receber essa ajuda, porque os psicólogos estavam proibidos de tratar. Mas elas têm o direito de ser atendidas, curadas e tratadas de qualquer problema”, defendeu Michele Collins.
Para a vereadora, a liminar não fere a decisão da OMS. “Não se trata de cura gay. Dizem que a homossexualidade é orientação, mas eu acho ainda que é opção. Os profissionais agora podem cuidar dessas pessoas, exercendo o direito tanto do profissional quanto do cidadão, que queira procurar o apoio psicológico - desde que por livre e espontânea vontade. Esses profissionais têm que ter a liberdade de exercer sua função dentro do seu consultório”, finalizou.
Em 19.09.2017, às 17h09