Michele Collins elogia diálogo na tramitação de projeto
A parlamentar relatou ter tido ressalvas em relação à mudança de nome de uma secretaria municipal. “Ao tomar conhecimento do conteúdo do projeto, tive uma inquietação relacionada à mudança da nomenclatura da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Política de Drogas e Direitos Humanos. Procurei articular com a minha liderança e com as pessoas cabíveis nesta Casa. Fui contemplada no parecer da comissão e nome da secretaria será mantido.” Caso a mudança tivesse ocorrido, a pasta seria nomeada Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.
Os agradecimentos de Michele Collins recaíram principalmente sobre líder de governo, o vereador Eriberto Rafael (PTC), e sobre o presidente da Comissão de Legislação e Justiça, o vereador Aerto Luna (PRP). “Gostaria de agradecer o empenho da liderança do governo e do vereador Aerto Luna. Temos colegas que estão sempre dispostos a ouvir e marcar uma reunião. Somos sempre muito bem atendidos.”
Em um aparte, Eriberto Rafael afirmou que foi concedido espaço para o diálogo sobre o projeto e frisou pontos questionados durante a discussão no plenário. “No artigo primeiro, estão nomeados os 295 cargos extintos. Tivemos uma reunião na última sexta-feira em que conversamos e foram propostas mudanças. Esta Casa está aqui para isso. Os vereadores propuseram coisas que puderam ser melhoradas. O diálogo existe. A lei mostra 295 cargos extintos e a valorização de servidores.”
O vereador Jairo Britto (PT), por sua vez, rebateu críticas feitas ao Partido dos Trabalhadores. Mais cedo, o vereador André Régis (PSDB) havia relacionado a adesão do PT ao governo municipal a um crescimento da máquina da Prefeitura. “O vereador disse que, quando o PT entra, aumenta a quantidade de cargos. E, pelo que estou vendo, foram diminuídos 295 cargos. Isso é lógica. Além disso, os servidores vão ser capacitados..”
André Régis voltou a se pronunciar para fazer um contraponto ao colega. “Qualquer cidadão que lê o projeto não vai encontrar nada semelhante ao que foi defendido pelo governo. Não há nenhuma base para se dizer que vai haver redução do custeio da máquina. Houve, sim, aumento de secretarias para acomodar o Partido dos Trabalhadores.”
Em 12.02.2019, às 18h39