Michele Collins repercute legalização da maconha no país

A vereadora Michelle Collins usou à Tribuna da Casa de José Mariano, na tarde de hoje, 25, para falar da legalização da maconha no país. O assunto será tema de discussão no Senado Federal e deverá ser debatido de forma ampla no que se refere à regulamentação e legalização da maconha, consumo e mercado. “Tomei conhecimento que tem deputado federal querendo protocolar proposta, a fim de legalizar a maconha no país e terá como base as experiências do Uruguai, do Estado do Colorado, nos Estados Unidos, da Espanha e de Portugal, onde o uso da droga não está legalizado”.

Michelle Collins ressaltou que, de acordo com relatório apresentado pela Organização das Nações Unidas  Contras as Drogas e o Crime (ONUDC), em março do ano passado estima-se que as mortes anuais causadas pelo consumo de drogas no mundo chegue até 253 mil pessoas. “ De acordo com o professor titular da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), psiquiatra Valentim Gentil Filho,  estudos revelam que a maconha aumenta em 310% o risco de esquizofrenia quando consumida uma vez por semana na adolescência. e, além disso, trata-se de uma doença incurável”.

A vereadora citou ainda que, de acordo com o professor Ronaldo Ramos Laranjeira, professor titular da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), houve uma decisão de tolerar a posse de pequenas quantidades de maconha, com o argumento de priorizar a repressão às drogas mais pesadas, na década de 70, na Holanda. Entre os anos de 1980 e 1988, ocorreu um aumento de mais de 10 vezes no consumo da droga. Com a regularização da maconha, o número de usuários dobrou e se mantém nesse nível até os dias de hoje. “Se houver um aumento no consumo de drogas de modo geral, a violência global pode aumentar. Então realmente, não consigo ver nenhum tipo de benefício com a legalização da maconha no Brasil”.

 

Em 25.02.2014, às 17h00