Múcio Magalhães discute melhorias para a comunidade do Vietnã
De acordo com Cida Pedrosa, assessora executiva da Sanear, Autarquia de Saneamento do Recife, um terreno que pertence a Chesf, sobre o qual passam cabos de transmissão de energia da companhia, seria cedido para a construção de uma lagoa de decantação, parte integrante do sistema de saneamento proposto. Mas houve demora na liberação dos recursos para a obra, que chegou a ser aprovada como prioridade no Orçamento Participativo. Quando finalmente o dinheiro chegou, R$ 11,6 milhões, a quantidade de famílias na área invadida havia triplicado, e segundo a prefeitura o recurso não era mais suficiente para execução do projeto como previsto inicialmente.
O representante da Chesf na audiência pública, o engenheiro Carlos Aguiar, informou que a companhia continua interessada em apoiar o projeto, pois existe risco de acidente com a presença das moradias irregulares no local por onde passam as linhas de transmissão de energia. O superintendente da Compesa, Alex Ramos, disse que está otimista quanto à realização das obras de saneamento porque já existe um projeto para a comunidade. Um dos principais obstáculos é a necessidade de construir moradias populares para as famílias que hoje vivem no terreno da Chesf.
Os vereadores Amaro Cipriano Maguari e Estefano Menudo também participaram da reunião e se colocaram a disposição da comunidade para exigir uma solução. O líder comunitário Reginaldo Mendonça falou sobre o drama enfrentado pelos moradores. “Se chover alaga tudo. Tem gente morrendo de leptospirose por causa das águas que invadem o nosso bairro. Tudo por falta de saneamento básico” lamentou Mendonça.
O vereador Múcio Magalhães vai marcar uma nova reunião para a segunda quinzena de janeiro com a participação da URB e da Secretaria de Serviços Públicos. “É importante não deixar o assunto indefinido. Mas este primeiro encontro foi muito positivo, principalmente porque a comunidade mostrou força e participação”, concluiu Múcio Magalhães.
Em 14.12.2011, às 13h18