Múcio Magalhães faz homenagem ao frevo
O vereador ressaltou que o frevo, além de ritmo de dança, é também uma forma de expressão consolidada, que tem sua origem nas ruas do Recife. “Como dança, sofreu forte influência da capoeira que, por ser considerada violenta, acabou sendo proibida. Incorporou os passos dela, fazendo surgir um conjunto coreográfico e rítmico único”.
No relato histórico que fez, Múcio lembrou que o frevo sofreu várias influências, produzindo variedades. “A década de trinta, do século passado, serve como referência para divisão do frevo em de rua, canção e de bloco. Vale lembrar que o frevo de rua tem características que não se assemelham a nenhuma outra música do Brasil ou de fora”. Segundo ele, no dia 9 de fevereiro de 1907 a palavra frevo foi publicada pela primeira vez em um periódico. A data passou a ser reconhecida oficialmente como Dia do Frevo. “O frevo passa a ser reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil desde fevereiro de 2007, quando completou 100 anos. Nesta data, o Conselho Consultivo do IPHAN reuniu-se com o então ministro da Cultura Gilberto Gil para examinar a proposta de registro entregue pelo ex-prefeito João Paulo, em 2006. Foi aceita com grande festa”.
Múcio Magalhães aproveitou para registrar o “importante papel que o ex-prefeito (João Paulo) teve na promoção do frevo, ao investir na recuperação do carnaval recifense, com a inovadora concepção de carnaval multicultural e a descentralização em diversos pólos de folia. O frevo que parecia estagnado tomou novo ânimo”.
Em 08.02.11, às 16h47.