Múcio Magalhães homenageia 160 anos do Teatro Santa Isabel

Dentro das comemorações dos 160 anos de existência, o Teatro Santa Isabel receberá homenagem do presidente da Câmara Municipal do Recife, Múcio Magalhães (PT). No dia 18 de maio, às 15h, durante o grande expediente da reunião plenária, será entregue placa comemorativa à diretora do teatro, Simone Figueiredo. Os ex-diretores também participarão da solenidade, que contará ainda com a presença de diversas personalidades de expressão cultural do Recife.

“O Santa Isabel tem importância histórica, cultural, arquitetônica e política para o País. Foi lá onde se realizaram grandes manifestações em favor da abolição da escravatura”, ressaltou Múcio Magalhães ao lembrar dos discursos proferidos no palco do teatro por Joaquim Nabuco. A história está registrada até hoje numa placa do teatro com a célebre frase de Nabuco: “A verdade histórica é esta: aqui nós ganhamos a causa da abolição”.

Na justificativa para a homenagem ao Santa Isabel, Múcio Magalhães assinala que no dia 30 de abril de 1839, o então presidente da província de Pernambuco, e futuro Conde da Boa Vista, Francisco do Rego Barros assinou a lei nº 74, autorizando a construção de um teatro público para o Recife. O vereador lembra que a história dá conta de que por “falta de mão-de-obra qualificada para elaboração do projeto e execução da obra, o governo promoveu a vinda de profissionais europeus, entre eles o engenheiro francês Louis Léger Vauthier”.

Relatos históricos dão conta de que a obra só começou em abril de 1841 e 10 anos depois, em 18 de maio de 1850 é inaugurado. Consta que até antes de sua inauguração era denominado Teatro de Pernambuco, mas foi mudado para Teatro de Santa Isabel por iniciativa do governo provincial de Honório Hermeto Carneiro Leão, o marquês de Paraná, em homenagem à Princesa Isabel. Um incêndio em 1869 quase destruiu o teatro, sendo reconstruído e reinaugurado em 1876. O teatro ao longo dos anos passou por diversas reformas.  A última delas em 2002, possibilitou que ele voltasse a ser referência para realização de grandes espetáculos na cidade. Múcio Magalhães lembra ainda que desde 1949 o teatro foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e ao mesmo tempo passou a ser patrimônio da Prefeitura do Recife. “Recebeu importantes personalidades como Dom Pedro II, Tobias Barreto, Castro Alves, Carlos Gomes, Procópio Ferreira e muitos outros”.

Em 13.05.10, às 16h.