Natália de Menudo alerta sobre importância do voto

Na reunião plenária que marcou a volta dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal do Recife, a vereadora Natália de Menudo (PSB) alertou, nesta quarta-feira (1º), que em ano eleitoral a campanha para eleição de presidente, governador, senador e deputado não pode e não deve comprometer os trabalhos legislativos. “É preciso enfatizar a importância política e administrativa desse segundo período da sessão legislativa de 2018. A relevância se dá por se tratar de um ano eleitoral, portanto, os ânimos estarão acirrados para a formação de novas alianças e de líderes”, disse.

Para Natália de Menudo este segundo período também traz desafios como a elaboração dos orçamentos da União e dos Estados. “Os próximos governantes assumirão o governo com o orçamento elaborado pelos gestores anteriores, consagrando o princípio da impessoalidade, explícito no texto constitucional”. Para a vereadora esse momento eleitoral é único e dificultoso, principalmente por conta do descrédito que alguns membros da classe política promoveram. “Os já possuidores de mandato ficam incluídos, muitas vezes de forma injusta, entre os que não merecem a confiança da população. temos que nos reinventar e fazer política de verdade, junto com o povo, no corpo a corpo, politizando-o”.

Ainda segundo a vereadora, a juventude tem papel importante nessa transformação social, de politização. “Não existe mais espaço para conchavos para a aplicação de uma política só de merchandising e de falso moralismo. Quando me refiro à juventude política, não me refiro tão somente aos políticos mais jovens biologicamente, mas sim àqueles maduros na idade, mas com a mentalidade apta a renovações e hábeis em fazer uma política sincera e com o objetivo de promover uma justiça social por meio de políticas públicas compartilhadas”.

Natália de Menudo afirmou, também que não vai deixar de exercer as prerrogativas conferidas a ela pelo povo do Recife, “não só no que tange à elaboração de propostas edificantes politicamente, mas no ato de exercer o poder fiscalizatório, inclusive de áreas onde se observa maior vulnerabilidade social e probabilidade de serem ‘berços’ de mazelas suburbanas que conheço e vivencio no cotidiano”.  Ela disse, finalmente, que apesar de este ser um ano eleitoral, espera não ser que o trabalho das casas legislativas não seja comprometido, engessado ou limitado. “As alianças, a propaganda eleitoral nos limites da legislação eleitoral e a sinceridade no que é proposta pelos candidatos, devem ser norteadas pela justiça social, fazendo prevalecer a ética e a moral tão admiradas por muitos e praticadas por poucos”.


Em 1º agosto 2018, ás 11h25.