Oposição contesta aprovação de empréstimo
O vereador oposicionista indagou aos pares se algum deles havia lido o conteúdo do projeto, uma vez que um valor desta magnitude requer que todos tenham conhecimento dos juros que serão pagos, prazos, taxa de retorno entre outros detalhes. “A oposição não questiona o mérito do projeto, que é de fundamental importância para a cidade, mas o procedimento para aprovação. Só se viu coisa igual na época da Ditadura, quando haviam apenas dois partidos, o da aposição e do sim senhor. Fomos cassados”.
Carlos Gueiros (PTB) concordou com a inquietação de Jungmann em defesa da autonomia da Casa, mas argumentou que ele expôs as comissões temáticas. “As comissões são soberanas e podem não dar pareceres. No entanto, as novas comissões tiveram 3 meses para examinar o projeto”. Gilberto Alves (PTN), líder do governo, disse que entendia a preoucpação do colega, mas não se tratava de casuismo e que o Regimeto Interno estava sendo cumprido. “O projeto é de extrema importância para a cidade. Estamos já com 100 dias de gestão e o projeto precisa ser aprovado para fazer a cidade andar”.
Gilberto Alves disse ainda que não poderia concordar com a oposição que se retirou do plenário na terça-feira 23 para não votar o projeto. Mas Raul Jungmann retrucou afirmando que não havia alternativa e que gostaria de falar da situação dos funcionários públicos, hoje, quarta-feira 24, mas o presidente da mesa, vereador Jadeval de Lima (PTN) havia pedido verificação de quorum, e como não havia númetro suficiente, encerrou a reunião. “Foi uma manobra do governo para impedir que a oposição falasse sobre os funcionários”.
Em 24.04.13, às 19h03.