Padre Bosco é Cidadão do Recife

Nascido em Carpina, João Bosco Costa Lima foi ordenado padre aos 29 anos, já atuou como vice-reitor, Ecônomo e professor do Seminário Maior de Olinda, e hoje está à frente da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Boa Viagem, além de presidir a Creche Amiguinhos, no mesmo bairro, e exercer outras atividades eclesiásticas. “Este título é um reconhecimento que a Casa de José Mariano, como Poder Legislativo, concede a um cidadão que, acima de tudo, ama a sua igreja, ama esta cidade, ama o seu povo e dedica sua vida em favor dos menos favorecidos e daqueles que necessitam de um ombro, uma palavra amiga ou um gesto de carinho”, destacou o vereador.   

Aerto Luna falou ainda do orgulho em pertencer a Igreja Católica e, em especial, à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, e destacou que a chegada do Padre Bosco tornou a igreja mais participativa. “Com seu trabalho incansável, ele aumentou o número de pastorais, casamentos e batizados comunitários, a distribuição de cestas básicas e a realização de bazares. São ações que resultaram numa maior presença dos irmãos das comunidades de Entra a Pulso, Padre Giordano e Beira Rio”.

Ao agradecer a nova cidadania, o religioso lembrou a primeira vez em que esteve no Recife, em 1979. “A impressão de um menino que contemplava os monumentos era de grandeza, as igrejas, o Teatro Santa Isabel, as ruas largas, as pontes, os ônibus elétricos e os edifícios. Foi amor à primeira vista, uma paixão que se transformou em amor incondicional e indissolúvel. Mas como não amar esta cidade?”.

Padre Bosco ressaltou também a história do Recife, desde os tempos de capital do Brasil Holandês, dos heróis da Insurreição Pernambucana, Guerra dos Mascates e Confederação do Equador, da importância da luta do abolicionista José Mariano, patrono da Câmara Municipal, e da religiosidade do povo, manifestada em festas como as do Carmo e a de Nossa Senhora da Conceição do Morro. “Quero de coração agradecer profundamente ao vereador Aerto Luna e aos demais pelo título. O tempo em que vivi fora do Recife, sempre sentia muita saudade desta amada terra. Mas parafraseando Mário Quintana que disse “amar é quando a alma muda de casa”, posso dizer que a minha alma é recifense”.

A solenidade foi presidida por Eduardo Marques (PTB) e prestigiada também pelos vereadores Romildo Gomes (DEM), Jadeval de Lima (PTN), Almir Fernando (PC do B), Marcos di Bria (PTC) e do ex-vereador Gilberto Luna.

Em 2 de junho de 2011 às 18h.