Parlamentar avalia 100 dias de mandato

O debate não se encerrou por aí. O vereador Rinaldo Júnior acha que nesta data o gestor do Recife deveria dizer “estou fazendo o que meu eleitor pediu”. Para ele o Recife não aguenta mais a violência pois é uma cidade esquecida, abandonada. De acordo com o parlamentar os crimes denominados CVLI – crimes violentos letais intencionais – somam mais de 140 e mais de 50 mulheres foram mortas, sem contar com os mais de 1.500 assaltos a ônibus.

Para Marília Arraes (PT) a questão não é isolada e da PCR, no entanto, destacou que esta gestão criou uma Secretaria específica para a área, mas serviu para acomodação política de aliados. Segundo ela, as licitações importantes são feitas em outras secretarias e não há dados para se monitorar. Ivan Moraes (PSOL) acha que o papel de cada entre federativo precisa ser explícito e que o papel do Estado é coercitivo, mas cabe ao município o papel preventivo, na base, como mediação de conflitos, iluminação pública, educação sobre gênero. “A gente sente necessidade de dialogar de forma franca”.

Amaro Cipriano Maguari ressaltou ainda que quando esse gestor assumiu trocou iluminação, construiu o Hospital da Mulher entre outros equipamentos como dois Compaz, e muitas outras obras em andamento. “Nem é 8 nem 80. Tem o meio de campo e a  PCR se esforça, mas em um país com 14 milhões de desempregados e um sistema penitenciário que não funciona, não há governo federal, estadual ou municipal que possa contar a violência”.

Aline Mariano (PMDB), líder do governo disse que a oposição faz a parte dela, mas só falaram o que não foi feito,   esqueceram os CMEis, Compaz, Hospitais, este governo fez e está fazendo apesar da crise. A violência existe mas é nacional e o único prefeito a criar uma Secretaria especial para a violência foi o do Recife.

Em 10/04/2017 às 17h38.