Parlamentares acirram debate político
Para Wanderson o Brasil vive crise que não é econômica, mas política. “A população não pode pagar por isso. Há desgoverno, desemprego, inflação alta. O governo não consegue votar projetos importantes para consertar as coisas. A própria base aliada não comparece às votações. Se ela fosse uma estadista renunciaria”.
Henrique Leite (PT) considerou que o colega virou garoto propaganda de facebook. Segundo ele, se o resultado fosse o que ele anunciou teria sido manchete em todos os jornais. “Pedalada fiscal aconteceu em todos os governos. Na verdade estão querendo transformar bandido em xerife”. Osmar Ricardo (PT) também rebateu o discurso de Wanderson afirmando que em Minas Gerais, estado governado pelo PSDB, havia imensa quadrilha. Para ele, estão todos no mesmo caldeirão de corrupção, mas só falam do PT.
André Régis (PSDB) reagiu e disse que os que fazem parte do PSDB não pertencem à lama e que é preciso colocar a diferença entre os que foram condenados e os que foram apenas citados, ouvidos e absolvido. Para ele, a presidente deveria renunciar e abrir caminho à normalidade. “O país está sem governo há 10 anos”.
Jurandir Liberal (PT) alertou que o PSDB está abraçado a Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, investigado por contas na Suíça. “Eles são golpistas que querem a todo custo o impeachment. Decisão do TCU não se questiona, mas o papel político é do Congresso que na verdade iniciou o terceiro turno”. Jairo Britto (PT) disse que a oposição fala sem ter conhecimento. Para ele, pedalada fiscal todo governo faz e segundo ele, trata-se de prejuízo dado a órgão público. “Eles estão com medo porque Lula vai voltar e ser candidato de novo”.
Em 13/10/2015 às 18h18.