Poeta José Mário Rodrigues recebe votos de aplauso
No documento aprovado pela Casa de José Mariano é destacada a obra do poeta. “Tecer elogios para quem tem o dom de marcar em versos e prosas sentimentos de amor ou de ódio, os acontecimentos da história de sua época, daquele que utiliza a poesia como ferramenta para denunciar os flagelos sociais, de quem enxerga o que não é perceptível para muitos, não é tarefa fácil”, ressaltou Isabella de Roldão.
José Mário Rodrigues é poeta, advogado e jornalista e nasceu na cidade de Flores, no sertão do Pajéu, em 23 de julho de 1947. Aos 66 anos de idade, ocupa a vaga deixada na Academia Pernambucana de Letras pelo ex-senador Jarbas Maranhão. O acadêmico faz parte da geração de 65 escritores pernambucanos e da antologia Pernambuco, Terra da Poesia, editada pela Carpe Diem.
Ele criou, com artistas locais, o grupo de Poesia Falada do Recife, lecionou na Faculdade de Direito de Caruaru, foi diretor-cultural da Associação de Imprensa de Pernambuco, redator do Suplemento Cultural do Jornal do Commercio e colunista do suplemento cultural do Diário Oficial do Estado de Pernambuco.
É autor das seguintes obras: A estação dos ventos (1973); Os motivos (1975); Declaração da eterna brevidade (1979);Para exorcizar a ilusão (1979); Respiração do absoluto ou Ar da solidão (1983); O eterno de todo dia (1987); Os motivos da eterna brevidade (1990); Trem de nuvens (1997); As rédeas da solidão (1993); Alicerces de ventania (2003) e, foi partícipe de inúmeras coletâneas, dentre elas: Estação Recife, coletânea poética III (2004); Pernambuco, terra da poesia (2005).
